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Na Ponta do Lápis é citado em congresso como exemplo de fiscalização da educação

24/11/2017

O conselheiro substituto do TCE-PI Jaylson Campelo durante mesa-redonda que tratou do programa Qualidade e Agilidade dos Tribunais de Contas (QATC)
 
O programa que prioriza, no biênio 2017/2018, o controle externo do ensino público pelo Tribunal de Contas mineiro (TCEMG) foi lembrado no 29º Congresso dos Tribunais de Contas do Brasil, evento encerrado nesta sexta-feira (24/11), em Goiânia. Durante mesa-redonda que tratou do programa Qualidade e Agilidade dos Tribunais de Contas (QATC) e Marco de Medição de Desempenho (MMD), empreendido pela Atricon, o conselheiro substituto do TCE-PI Jaylson Campelo citou o “Na Ponta do Lápis” como exemplo de iniciativa que incrementou a qualidade da fiscalização da educação.
 
O MMD é constituído por 28 indicadores, com até quatro dimensões cada, que medem o desempenho dos tribunais em oito domínios: independência e marco legal, estratégia para o desenvolvimento organizacional, estruturas de gestão e apoio, recursos humanos e liderança, agilidade e tempestividade, normas e metodologia de auditoria, resultados de auditoria e comunicação. Na palestra de Campelo, coordenador do QATC, foram destacadas boas práticas para cada domínio avaliado, e o programa “Na Ponta do Lápis” foi o exemplo selecionado de “resultado de auditoria”, que sustentou o avanço no indicador QATC 26: “Fiscalização da Educação”.
 
O MMD 2017 avaliou os 34 tribunais de contas brasileiros, incluindo o Tribunal de Contas da União e o recém-extinto TCM do Ceará. De acordo com o presidente da Atricon, Valdecir Pascoal, que também participou da mesa-redonda, todos os tribunais evoluíram desde a última avaliação, em 2015. Ele relacionou, dentre os avanços, a diminuição dos prazos processuais, a estruturação das corregedorias e ouvidorias, o alcance da comunicação social e da transparência. “São mais de quinhentos critérios criados para o nosso modelo de negócio, que causaram uma competição saudável entre os participantes”, relatou. Pascoal também apontou a necessidade de aprimoramento de alguns indicadores para os próximos ciclos, como a gestão de pessoas e a definição de pesos diferentes conforme a relevância dos indicadores.
 
O TCEMG teve grande participação na construção do MMD 2017. O presidente Cláudio Terrão e a diretora-geral Gislaine Fois integraram as comissões de garantia da qualidade que atuaram nos estados do Acre e do Amapá. Gislaine também atuou na Coordenação Nacional do MMD-QATC. A Comissão de Avaliação, que fez o levantamento dos indicadores no tribunal mineiro, foi coordenada pelas servidoras Ana Cristina Medeiros de Salles Lopes e Flávia Maria Gontijo da Rocha.
 
Com informações de Luca Mendes (TCEMG) e do TCE-GO
 
Servidores do TCEMG acompanhando a mesa-redonda