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TCE valida passagem com destino ao controle interno eficiente

27/08/2021

O tema Combate a Fraudes e Corrupção encerrou o ciclo de webinários realizados pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) com o intuito de contextualizar e enfatizar o papel do Controle Interno como aliado para a gestão municipal. O evento aconteceu hoje, 27 de agosto, e faz parte do projeto “Fortalecimento do Controle no apoio a Gestão Pública”. Responsável pelo programa, o assessor da presidência do TCE Paulo Vicente Guimarães Silva apresentou o quinto e último painel virtual e afirmou que o treinamento foi pensado depois de observar uma deficiência de embasamento dos controladores internos na execução das atividades. “Preparamos os cursos com muito cuidado, mas nós não estamos esgotando esse assunto. Estamos, simplesmente, dando uma base para que os profissionais possam decolar, para voos mais altos, voos mais seguros, mais plenos e que eles tenham sucesso nessa oportunidade”, vislumbrou Paulo.

E realmente o assunto não para por aí. Depois de debater sobre a situação institucional do controle interno, como implantar e superar desafios, fazer o planejamento e lidar com os riscos nas outras quatro apresentações on-line, o projeto segue para o formato presencial. Ainda esse ano, quatro cidades do interior de Minas Gerais vão receber a equipe técnica do TCE para conversar sobre Controle Interno. A programação completa está disponível no hotsite do evento.

Pilotos a bordo

Para levantar voo, a Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo, organizadora do evento, convidou as condutoras da Controladoria Geral da União Silvana Antunes Neves de Araújo e Isabella Braun Sander para falar sobre a importância da Ouvidoria para o Controle Interno e Social. A dupla que presta serviços para a Ouvidoria Geral da União ressaltou que a instituição Ouvidoria é regulamentada pelo artigo 37ª da Constituição Federal e deve receber reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral; dar acesso dos usuários a registro administrativos e a informações; dar disciplina representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo. “Nós temos a responsabilidade de zelar pelo controle social, pela participação social na garantia da qualidade aos serviços prestados aos usuários”, pontuou Isabella.

Sander afirmou que, no Estado democrático de Direito, as ouvidorias têm o papel de promover a participação do usuário na administração pública; acompanhar a prestação dos serviços visando a garantir a efetividade; propor aperfeiçoamento na prestação dos serviços; auxiliar na prevenção e correção dos atos e procedimentos incompatíveis com o Código de Defesa dos Usuários de Serviços Públicos; propor adoção de medidas para a defesa dos direitos dos usuários; mediação e conciliação; e receber, analisar e encaminhar manifestações. As principais manifestações da Ouvidoria recebe são reclamações, denúncias, sugestões, elogios, entre outros pronunciamentos.

Para facilitar a comunicação com a sociedade, foi criado a Plataforma Integrada de Ouvidoria e Acesso à Informação Fala. BR. Silvana de Araújo apresentou o sistema que foi criado seguindo a Lei de Acesso à Informação, Lei nº 12.527/2011, e o Código de Defesa dos Usuários de Serviços Públicos, Lei nº 13.460/2017, e permite o registro, o tratamento e a gestão de demandas em um único lugar. A servidora assegura que o programa traz agilidade, segurança, eficiência e transparência para a sociedade e para os gestores. Para acessar, basta entrar no site www.ouvidorias.gov.br.

O piloto Daniel de Sá Rodrigues, promotor de Justiça do Ministério Público Estadual, pegou a condução da viagem para falar sobre a Contribuição do Controle Interno no Combate à Corrupção. Rodrigues ressaltou a importância de uma boa administração para evitar corrompimentos e lembrou que muitas das corrupções que acontecem podem envolver empresas privadas com contratos na administração pública. Entre os atos, Daniel citou prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a agente público, ou a terceira pessoa a ele relacionada; frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo de procedimento licitatório público; criar, de modo fraudulento ou irregular, pessoa jurídica para participar de licitação pública ou celebrar contrato administrativo; manipular ou fraudar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos celebrados com a administração pública.

Próximo embarque

É importante lembrar que a viagem não termina aqui. Não esqueça de acessar o hotsite do evento, conferir o roteiro e fazer o check-in para as apresentações presenciais, que têm início no próximo dia 15 de setembro, em Teófilo Otoni.

A Escola de Contas vai emitir certificado a todos os participantes inscritos. 

Para curtir um passeio diferente, assista também a matéria feita pelo jornalista Lucas Borges para a TV TCE, sobre o encerramento do evento. Todas as apresentações também estão disponíveis no canal do YouTube.

 

Fred La Rocca | Coordenadoria de Jornalismo e Redação