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Analista do TCE fala de "prestações de contas em final de mandato" em evento promovido pela AMM

31/10/2024

Analista do TCE faz palestra em evento da AMM                   Fotos: Daniele Fernandes

Dando continuidade ao 1º Fórum Mineiro de Encerramento de Mandato, promovido pela Associação Mineira de Município (AMM), o Auditório Vivaldi Moreira, na manhã desta quinta-feira (31/10/24) recepcionou gestores e servidores públicos, da capital e dos municípios, para discutirem os cuidados que se devem ter com as prestações de contas em final de mandato.

Ministrada pelo servidor Igor Simões, da Coordenadoria de Análise de Contas de Governos Municipais, a palestra iniciou com esclarecimentos sobre as atribuições do Controle Externo, sobre a obrigatoriedade de, anualmente, o Poder Executivo prestar contas ao Legislativo, ressaltando que as contas do prefeito serão examinadas pelo Tribunal, que emitirá parecer prévio no prazo de 360 dias, a partir do recebimento. Esclareceu, na oportunidade que esse parecer pode ser rejeitado na Casa Legislativa, por 2/3 dos vereadores.

O palestrante também discorreu sobre os princípios constitucionais da eficiência, eficácia, efetividade e economicidade, bem como sobre os critérios de materialidade, razoabilidade e proporcionalidade, que norteiam as boas práticas da gestão pública.

Igor chamou a atenção para a importância do controle social, defendendo ser este um mecanismo que não só garante a fiscalização das atividades governamentais, mas também proporciona uma via para solucionar problemas emergentes e assegurar a manutenção dos serviços de atendimento ao cidadão.

Na oportunidade, o analista  discorreu amplamente sobre as informações que devem compor o escopo das Prestações de Contas de Adiantamento (PCAs), como ações e serviços públicos de saúde; manutenção e desenvolvimento do ensino; despesa com pessoal; repasse ao Poder Legislativo, dívida consolidada e operações de crédito; créditos orçamentários e adicionais e, por fim, parecer do Controle Interno.

Igor destacou a ação do pedagógica do TCEMG, que, antes de adotar sanções punitivas, faz recomendações a chefes do Executivo para que aperfeiçoem  o processo de planejamento, “evitando expressivos ajustes orçamentários por meio de créditos adicionais”, bem como  observem as normas relativas ao controle da execução orçamentária e da disponibilidade de caixa.

O 1º Fórum Mineiro de Encerramento de Mandato, que teve início ontem, ainda contou, nesta manhã, com a palestra de Priscila Viana, especialista em Direito Administrativo e Gestão Pública, que falou de Controle Interno e procedimentos para a transição e encerramento do mandato.


Denise de Paula / Coordenadoria de Jornalismo e Redação