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Analistas explicam auditoria em convênios entre governo estadual e Apacs

09/03/2023

Analista Roberta Raso explica aos gestores das Apacs auditoria feita nos convênios entre associações e Estado - foto: Vinícius Dias
Apresentar os resultados apurados pela auditoria operacional realizada pelo Tribunal de Contas de Minas Gerais nos convênios e termos de colaboração celebrados entre o governo estadual e as Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (APACs). Com esse objetivo, analistas do TCEMG que realizaram a auditoria operacional fizeram, na quinta-feira (09/03), uma palestra no evento “Gestão dos Instrumentos de Parcerias entre a Administração Pública e as APACs e a FBAC”, em uma parceria entre o TCEMG, o TJMG e a Fraternidade Brasileira de Assistência aos Condenados (FBAC), cujo objetivo é treinar e capacitar os gestores das associações que atuam no segmento em Minas. 
 
Entre 2020 e 2022, a Unidade Técnica do tribunal realizou uma auditoria operacional para avaliar o desempenho na gestão dos instrumentos de parcerias firmados entre a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública e as APACs Como explicou Roberta Raso, analista do TCEMG que participou da fiscalização, “o objetivo desse instrumento é focar na análise dos resultados da política pública aplicada, de forma a auxiliar no aprimoramento da gestão”. 
 
Os técnicos da Corte de Contas explicaram aos gestores das APACs sobre o ciclo e a metodologia da auditoria, destacando a importância da aplicação de critérios técnicos. “Como estávamos em plena pandemia, a auditoria foi feita, em grande parte, de forma remota, como as análises de documentos e entrevistas a distância. Na fase final, conseguimos visitar algumas Apacs no estado e verificamos, in loco, que todo aquele sentimento positivo dos trabalhos desenvolvidos pelas APACs eram, de fato, perceptíveis”, ponderou Raso, elogiando a atuação dos profissionais que fazem a diferença na sociedade.
 
O analista de Controle Externo José Kaerio Lopes mostrou algumas comparações entre o sistema prisional convencional e as APACs, e explicou um conjunto de elementos que deveriam ser avaliados conjuntamente para mensurar o sucesso dos trabalhos desenvolvidos pelas associações. Kaerio ainda explicou os principais “achados de auditoria”, erros e inconsistências no processo de execução da parceria. Por fim, o analista mostrou as propostas que a equipe de auditoria apresentou para a melhoria da política pública analisada.
 
O relatório técnico fez parte de um processo no Tribunal, a Auditoria Operacional nº 1119965, relatado pelo conselheiro Durval Ângelo, que foi aprovado em sessão da Primeira Câmara da última terça-feira (07/03), por unanimidade. Na sexta-feira (09/03), Gustavo Vidigal, assessor do vice-presidente do TCEMG, conselheiro Durval Ângelo, ministrará uma palestra no evento, que ocorre no auditório do Tribunal, com explicações detalhadas sobre o voto do conselheiro e os próximos passos referentes ao processo. 
 

Lucas Borges / Coordenadoria de Jornalismo e Redação