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Audiência pública apresenta proposta para melhorar o urbanismo no terreno do TCE

15/06/2016

O auditório do Tribunal de Contas (TCEMG) recebeu, na noite desta quarta-feira, 15 de junho, uma audiência pública do Conselho Municipal de Política Urbana. O assunto foi a Proposta de Operação Urbana Simplificada, elaborada pelo TCEMG, que sugere ao Município parâmetros urbanísticos especiais para o conjunto de edificações do Tribunal, com o objetivo de contemplar o interesse público. A audiência, que deu oportunidade aos cidadãos de opinarem sobre o projeto, é a última etapa antes da proposta ser convertida em Projeto de Lei e remetida à Câmara Municipal, para que os vereadores decidam sobre essas regras especiais, que extrapolam a legislação vigente.

A Operação Urbana Simplificada é um instrumento de planejamento urbano, que ocorre pela cooperação do governo e da sociedade para alcançar benefícios para a coletividade. O vice-presidente do Conselho Municipal de Política Urbana e gerente de Legislação Urbanística da Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano, José Júlio Vieira, informou que as propostas de operação urbana simplificada existem na legislação de Belo Horizonte desde os anos 90, e, recentemente, houve a preocupação do Poder Executivo em dar maior transparência e incrementar o diálogo com a sociedade. Segundo ele, a proposta do interessado é avaliada tecnicamente pela PBH, recebe ajustes, e é levada ao povo em audiência.

A diretora geral do TCEMG, Raquel Simões, agradeceu, em nome do Presidente Sebastião Helvecio, a presença dos cidadãos que compareceram à audiência. Ela fez uma apresentação da proposta do Tribunal de Contas ao Município, em que o órgão de controle externo solicita o aumento do coeficiente de aproveitamento de 1 para 2,4, para que se considere regular uma maior área construída em seu terreno. Atualmente, o TCEMG amplia o edifício anexo II dedicado ao aumento e melhoria das atividades de fiscalização, com grande ganho para a população do Estado.

A diretora geral demonstrou que a proposta inclui ainda o recuo do gradil na avenida Raja Gabaglia para aumentar o conforto dos pedestres; a construção de um mirante aberto ao público para contemplação da Serra do Curral; a instalação de bicicletário para incentivar o transporte alternativo; e a construção de rampa de acesso para pessoas com mobilidade reduzida ao edifício sede. Os investimentos ainda incluirão a intervenção na fachada da rua Flavita Bretas, com adoção de jardins verticais e arborização da calçada. Outra vantagem está em recursos ambientalmente corretos que estão sendo previstos para o novo prédio, como fachada aerada, recolhimento de água da chuva, forro acústico e piso vinílico que absorve ruídos. Do Tribunal, também participaram da mesa diretora o consultor geral, Alexandre Chaves, e o coordenador de Manutenção e Obras, Paulo Mota.