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Auditores de Moçambique têm palestras sobre MPCMG e atuações do controle externo

20/11/2019

Procuradora-geral do MPCMG, Elke Andrade, em palestra para os auditores moçambicanos - Foto: Luiz Gustavo Ribeiro
A delegação de auditores de Moçambique que estão participando de um curso no Tribunal de Contas de Minas Gerais com a temática “Auditorias como instrumento de controle para o aprimoramento da administração pública municipal” tiveram palestras, nesta terça-feira (19/11), sobre o papel do Ministério Público de Contas (MPCMG). Eles receberam informações sobre o fluxo de produção de processos no Tribunal, incluindo a apresentação do Sistema Focus – utilizado na formatação dos processos no TCEMG – e o projeto “Mina de Dados”. Os auditores moçambicanos estarão na Corte de Contas mineira pelas próximas duas semanas.
 
A procuradora-geral do MPCMG, Elke Andrade, falou sobre o papel da instituição, suas atribuições, competências e deveres. Elke contou aos auditores africanos que o MPCMG emite parecer em 12 mil processos por ano, em média, e reforçou que os órgãos de fiscalização devem atuar em busca do benefício do controle por resultados. “Uma vez definidas as políticas públicas pelos governantes, nos cabe, como órgão de controle externo, perseguir a efetividade dessas políticas em busca do mais amplo bem-estar social”. A procuradora enfatizou, ainda, a importância da atuação em conjunto das instituições públicas. “Em minha gestão à frente do MPCMG trabalho pela ampliação e consolidação de parcerias institucionais, sempre buscando agregar valor à atuação dos órgãos, potencializando resultados, com ganhos financeiros e economia de tempo”.
 
Luis Emílio, analista de controle externo e assessor do conselheiro-substituto Adonias Monteiro, falou sobre as competências dos tribunais de contas no Brasil e explicou como se dão as deliberações e trâmites processuais no TCEMG. “Os tribunais de contas exercem importante função pois atuam no controle externo dos governantes durante o exercício do mandato, permitindo que eles sejam controlados tempestivamente”. O analista enfatizou, também, a importância do controle operacional, em busca de “resultados de fato” para a população, com a eficiência das políticas públicas escolhidas.
 
A superintendente de Controle Externo, Flávia Alice, fez um “panorama” da área técnica do Tribunal, mostrando as diretorias e suas atribuições. Ela explicou sobre o processo de formatação do Focus, sistema de produção de documentos referentes aos processos e procedimentos de controle externo exercidos pelo TCEMG. “Entre os benefícios do sistema estão a objetividade, tempestividade, precisão, integração e evolução na qualidade dos trabalhos desenvolvidos na Casa”.
 
A analista de controle externo Ana Elisa falou sobre o projeto Mina de Dados. “Integrado ao sistema Focus, a mina permite consultas a informações em ambientes internos e externos, favorecendo a assertividade e tempestividade nas ações de controle, facilitando a busca por dados que serão importantes quando da consolidação dos processos e procedimentos dos analistas e auditores do TCEMG”.
 
Por fim, servidores da Corte de Contas mineira mostraram os sistemas de tecnologia de informação que compõem o Focus, a metodologia de atuação, um diagrama de fluxo e como o sistema funciona na prática. Nos próximos dias, os auditores do país africano terão palestras focadas nos processos de auditorias, ministradas por vários servidores do TCEMG.
 
 

Foto: Luiz Gustavo Ribeiro

Confira mais fotos no Flickr do TCEMG, clicando abaixo. 

Curso auditores Moçambique no TCEMG

Lucas Borges / Coordenadoria de Jornalismo e Redação