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Auditório da Escola de Contas vira município de Contolândia

13/09/2023

Servidora aposentada do TCEMG, Marisa Nunes, fala de tributação para alunos e representantes da Escola Estadual Maestro Villa Lobos

Entre sorrisos e olhares curiosos, o auditório Simão Pedro Toledo da Escola de Contas Professor Pedro Aleixo recebeu nessa quarta-feira, 13 de setembro, 40 alunos da Escola Estadual Maestro Villa Lobos, da capital mineira, que criaram no auditório a sede do município de Contolândia/MG, com direito a prefeito, vereadores, secretários municipais e funcionários do governo.

Os estudantes,acompanhados pela supervisora pedagógica, pela coordenadora do Novo Ensino Médio (Nem) e por uma intérprete de libras – uma vez que havia entre os alunos uma portadora de necessidades especiais – foram recebidos pela servidora aposentada do TCEMG, Marisa Nunes, que iniciou sua aula falando sobre as atribuições do Tribunal de Contas e sobre quem presta contas ao TCE. Em seguida, adentrou no tema Tributação, tanto no âmbito do município, quanto do Estado e da União.

Marisa falou do papel importante da sociedade na fiscalização do uso dos impostos que pagamos. “ Não se pode cobrar um tributo se não se tem condições de pagar; também não se cobra o imposto de um fusquinha na mesma proporção que se cobra de uma ferrari”, ressalta Marisa, explicando que tal medida é para evitar injustiça social. Esclareceu, na oportunidade, que 90 por cento dos municípios mineiros não contam com um profissional qualificado para cobrar impostos, o que gera perda de receitas (recursos) por parte dos municípios, que deixam de arrecadar.

Ao final da exposição da ex-servidora, o auditório serviu de cenário para a cidade de Contolândia, em que alunos se transformaram em prefeito, vereadores, secretários municipais, funcionários públicos e empresários de diversos ramos. A encenação consistia na apresentação da proposta da Lei Orçamentária Anual (LOA), por parte do prefeito, ao presidente da Câmara, tendo explicado aos presentes que o orçamento é um “planejamento que indica quanto e onde gastar o dinheiro público no período de um ano, com base no valor total arrecadado”.

Ao final, após votação e aprovação dos vereadores, em que foi feita a leitura de cada causa escolhida, o presidente da Câmara convocou uma audiência pública para que fossem ouvidos aqueles que não tiveram suas reivindicações incluídas na Lei Orçamentária.

A atividade também contou com a presença da diretora da Escola de Contas, Naila Murthé, e dos representantes da Secretaria de Estado da Educação, Lucca Girardi e Isabella Tibúrcio.

Clique em  https://www.flickr.com/ e veja as fotos do evento.

 

 


 Denise de Paula / Coordenadoria de Jornalismo e Redação