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BH fecha a série de encontros técnicos entre TCE e os municípios

09/11/2022

Foto: Hernando Garcia

Com o tema O Benefício do Controle para a Transformação das Cidades Mineiras, iniciou-se, nesta manhã, 9 de novembro, a última rodada do Encontro Técnico TCEMG e os Municípios – 2022. Este é o sétimo do ciclo de encontros técnicos promovidos ao longo do ano, sendo os anteriores realizados nas macrorregiões do Estado de Minas Gerais. O evento ocorreu no auditório Vivaldi Moreira, do Tribunal de Contas de Minas.

O presidente da Corte de Contas, conselheiro Mauri Torres, deu as boas-vindas aos participantes: “é muito importante esse encontro porque levamos aos nossos jurisdicionados o conhecimento e a facilidade; a gente procura fazer uma aproximação do Tribunal de Contas com os nossos jurisdicionados”. O presidente ressaltou a importância de se levar conhecimento às autoridades municipais e, ao final, reforçou a necessidade de as futuras gestões manterem esse trabalho de aproximação com os municípios.

Compuseram a mesa de honra, além do presidente do TCEMG, a subcontroladora de Auditoria da prefeitura de Belo Horizonte, Cristiana de Lemos Souza Prates, representando o prefeito Fuad Noman; o procurador-geral do Ministério Público de Contas do Estado de Minas Gerais, Marcílio Barenco; a diretora da Associação Mineira de Municípios e prefeita de Nepomuceno, Luiza Menezes, representando o presidente Marcos Vinícius Bizarro; e o assessor jurídico da Granbel, Tadahiro Tsubouchi .

O primeiro palestrante da manhã foi o analista de controle Externo do TCEMG, Alex Lopes de Freitas, que falou sobre a Nova Lei Estadual 23.830/2021: Gestão e Controle dos Recursos Recebidos por Danos Socioambientais. Alex remontou ao ano de 2019, quando, no dia 25 de janeiro, a cidade de Brumadinho/MG protagonizou o maior desastre ambiental no país, com mais de 270 vidas perdidas.

Alex reportou-se ao acordo de reparação assinado com o governo mineiro e a Vale, pormenorizando o valor que foi repassado ao estado e municípios; a forma de pagamento; e salientou a necessidade da contabilização correta das receitas e despesas. O palestrante esclareceu ainda o que pode e o que não pode ser pago com os recursos oriundos da reparação. “Esse dinheiro tem que refletir em obras, em benefícios e em investimentos para o povo mineiro”, defendeu Freitas, afirmando que, muitas vezes, a destinação indevida e a locação em fonte equivocada comprometem o uso desses recursos.

A seguir, foi a vez do diretor do Centro de Fiscalização Integrada e Inteligência do Tribunal de Contas de Minas Gerais - Suricato, Henriques Quites, falar da unidade, que, segundo ele, tem trabalhado “com o uso intensivo da tecnologia da informação para processar a quantidade infinita de dados que chegam aqui de todos os jurisdicionados”.

Para Quites, o Suricato está em franca expansão, considerando a importância do uso analítico de informações e o ganho que isso traz para as organizações públicas e privadas. O palestrante também ressaltou a missão, a visão e os valores do Suricato.

Também presentes no evento, o procurador do Ministério Público de Contas, Gladson Massaria; o chefe de gabinete da presidência, Carlos Alberto Pavan; o assessor Marconi Braga, a diretora da Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo, Naila Mourthê, além de representantes da administração direta e indireta do estado e dos municípios.

O Encontro Técnico terá continuidade à tarde, encerrando-se amanhã (10).


Denise de Paula / Coordenadoria de Jornalismo e Redação