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Campanha sobre ética no Tribunal pretende liderar pelo exemplo

17/11/2021

Apesar de ser um assunto cada dia mais comentado, muitas pessoas não sabem ou ainda têm dúvidas sobre o que pode ser considerado um comportamento antiético. Por isso, a Corregedoria do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) está no ar com a campanha sobre ética no Tribunal para explicar melhor o que são comportamentos racistas, homofóbicos, assediadores, dentre outros que podem ser considerados inapropriados, antiéticos e até passíveis de punição.

Para o conselheiro corregedor do TCEMG, Durval Ângelo, as corregedorias devem sempre estar atentas e “zelar pela ética e transparência”. O conselheiro destacou o grande número de jurisdicionados que Tribunal possui e lembrou que, por isso, é preciso dar o exemplo. “As corregedorias devem ter um olhar interno e são instrumentos de fiscalização que possuem uma relevância muito grande”, considerou.

Durval Ângelo ressaltou a importância da alta direção do TCEMG possuir um olhar atento e ter uma postura ética e coerente que reflita no comportamento dos servidores e jurisdicionados do Tribunal. “Somos sete conselheiros titulares, quatro conselheiros substitutos e sete procuradores do Ministério Público, por isso, é importante termos um código de ética dentro do Tribunal que sirva de exemplo para todos”, considerou.

O conselheiro citou alguns estudos que demostram que comportamentos antiéticos podem reduzir produtividade, desencadear doenças graves e impossibilitar que um serviço público de qualidade seja prestado. “Cada vez que um servidor é vítima de um comportamento antiético, seja ele moral ou sexual, e entra de licença médica quem paga a conta é a sociedade. Seja por ele não estar trabalhando ou por não estar em sua plena capacidade”, destacou o conselheiro corregedor, Durval Ângelo”.

A coordenadora da Corregedoria do TCEMG, Flávia Ávila, contou que a campanha pretende abordar aspectos amplos e não será apenas sobre o assédio. “O assédio será um dos principais comportamentos antiéticos que serão abordados ao longo da campanha que também irá trabalhar questões como racismo, homofobia e outros tipos de ofensas”, explicou.

Um dos produtos que envolvem comportamentos antiéticos lançado recentemente com a relevante participação do TCEMG foi a Cartilha de Conscientização e Combate ao Assédio Moral e Sexual nos Tribunais de Contas. A cartilha tem como principal objetivo auxiliar os servidores na identificação de situações que caracterizem comportamentos abusivos no ambiente de trabalho, apresentar as medidas preventivas que podem ser adotadas e combater efetivamente o assédio moral e sexual, tudo isso com intuito de tornar o ambiente de trabalho mais colaborativo, cooperativo e saudável. A cartilha é uma obra Instituto Rui Barbosa elaborada no âmbito do Comitê Técnico de Corregedorias, Ouvidorias e Controle Social e teve como coordenador do grupo responsável pela cartilha o conselheiro corregedor Durval Ângelo.

A coordenadora Flávia, assim como o conselheiro Durval, ressaltou que com a campanha o Tribunal passa a liderar pelo exemplo. “Tanto a declaração de Moscou quanto a declaração de Foz do Iguaçu sugerem que as instituições liderem pelo exemplo e, o Tribunal, está fazendo isso para que futuramente possa cobrar uma postura ética”, finalizou a coordenadora.

As peças da campanha serão veiculadas por e-mail, TV Corporativa, intranet e Redes Sociais do Tribunal.

O conselheiro Durval Ângelo viu e aprovou as peças da campanha (Foto: Thiago Rios Gomes)


Thiago Rios Gomes / Coordenadoria de Jornalismo e Redação