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Central Suricato se reúne com TCE-PB para melhoria em banco de preços

06/05/2021

Na manhã de hoje, 06 de maio, uma equipe do Centro de Fiscalização Integrada e Inteligência Suricato do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) se reuniu com o servidor do Tribunal de Contas da Paraíba responsável por projetos de relevância no que se refere a banco de preços.

Os servidores do TCEMG Henrique Quites, diretor do Centro de Fiscalização Integrada e Inteligência Suricato; Manoel Messias, assessor da Central; os coordenadores Alex de Freitas, Roberto Colares, Luciana Canaan e Ana Paula Gonçalves; o analista de Controle Externo Thieres Nardy Dias; e os colaboradores do laboratório de análise de dados, Emanuel de Carvalho e Luan Lisboa se reuniram, de forma virtual, com o auditor de contas públicas do TCEPB e gerente dos projetos "Preço de Referência" e "Preço da Hora", Aguinaldo Macedo Filho.

O sistema “Preço de Referência”, desenvolvido pelo TCE paraibano, é reconhecido como a melhor plataforma de banco de preços implementado hoje, no país. O programa está sendo avaliado pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) para que seja utilizado em todas as cortes de contas. Ele recebe todos os valores gastos em aquisições públicas e permite que seja feito uma varredura para saber se houve ou não um superfaturamento ou consumo excessivo, por exemplo. Desde que inaugurado, já está servindo de modelo para outros tribunais de contas.

Paralelo a isso, há também a plataforma “Preço da Hora”, voltada totalmente para a população e o auxílio do controle externo. Aguinaldo contou que a população tem utilizado o programa como ferramenta de pesquisa de preço antes de sair de casa para fazer compras domésticas.

Atualmente o TCE mineiro utiliza a plataforma Banco de Dados para receber e disponibilizar informações acerca dos preços praticados nas aquisições realizadas pelos órgãos e entidades públicas e estaduais no âmbito do Estado de Minas Gerais. A principal diferença entre os dois é em relação aos recebidos, já que o sistema mineiro só aceita documentos de empresas cadastradas como fornecedores para órgãos públicos e o sistema nordestino registra notas de todas os empreendimentos existentes.

O principal objetivo da reunião foi trocar experiências para aperfeiçoar o sistema usado hoje em dia pelo TCEMG. “Nós temos um sistema semelhante, que é o Branco de Preços, e que ainda tem muito potencial para se avançar”, afirmou Quites.

Outro foco do encontro foi buscar resolver a fragilidade em relação à qualidade das notas fiscais recebidas, o maior desafio apontado pelos dois tribunais de contas.

O aperfeiçoamento do banco de dados atinge os jurisdicionados, porque garante mais segurança nos processos de compras, já que se pode consultar os preços que estão sendo praticados no mercado, e também o cidadão, que consegue comparar valores. A ferramenta é de extrema importância para a transparência com os gastos públicos.

A melhoraria também afeta os próprios tribunais de contas, que nas análises de processo podem consultar valores de referências que tem sido praticados em outros órgãos, além do tornar o trabalho mais ágil, pois facilita a obtenção de orçamentos. Cerca de 40% do tempo de uma licitação é a cotação de preços.

Esse não é o primeiro passo dado pelo Suricato na tentativa de avanço do sistema. Na semana passada, o Tribunal assistiu à uma apresentação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) sobre um emissor gratuito de notas fiscais para entender qual o caminho que o documento faz, desde a geração até que as informações sejam utilizadas para alimentar o banco de dados.

A próxima etapa será um bate papo com servidores do TCE do Paraná, que também tem um sistema de armazenamento de dados avançado, e com a Secretária da Fazenda do Estado de Minas Gerais. As duas reuniões têm o propósito de buscar melhorias em relação ao recebimento das notas fiscais.


Fred La Rocca | Coordenadoria de Jornalismo e Redação