Siga-nos nas redes sociais:

Acessibilidade

AUMENTAR CONTRASTE

DIMINUIR CONTRASTE

Conselheiro Durval Ângelo representa a Corte Mineira de Contas em posse de juízes no TJMG

30/08/2019

 O conselheiro Durval Ângelo representou o presidente do Tribunal de Contas de Minas Gerais, conselheiro Mauri Torres, na solenidade de posse de setenta bacharéis em Direito como juízes substitutos em Minas Gerais, na tarde desta quinta-feira, dia 29 de agosto.

A solenidade, realizada no auditório do Órgão Especial, foi conduzida pelo presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Nelson Missias de Morais, com a presença de magistrados, além de familiares e amigos dos empossandos.

O presidente Nelson Missias se dirigiu aos novos juízes ressaltando que a magistratura não é apenas o exercício de uma profissão, mas o desempenho de uma missão. “É verdadeiramente um sacerdócio, que tem como meta final contemplar as necessidades dos 21,6 milhões de cidadãos distribuídos pelas Minas e pelos Gerais, cada um com características próprias, muito peculiares e distintas entre si, mas todos merecedores da nossa maior atenção”, ressaltou.

Em seu discurso, o presidente do TJMG, honrado por ser anfitrião da turma, citou também a “Oração aos Moços”, de Ruy Barbosa, texto que Nelson Missias escolheu por considerá-lo extremamente atual, e reafirmou que os magistrados têm responsabilidades sociais com a desigualdade e que jamais podem afastar-se delas. “Estejam atentos, portanto, meus caros, a mais esta lição ‘barbosiana’”, reforçou o magistrado.

Outras recomendações foram feitas pelo chefe da magistratura mineira aos juízes que se iniciam na carreira, como preservar o bom senso e o equilíbrio e se afastar do senso comum, de modo especial nesses tempos amplamente corrompidos pelas notícias falsas. “Precavei-vos delas e, assim, protejam aqueles que estiverem sob seu jugo. Todos são cidadãos, exatamente como vocês.”

O desembargador encerrou sua fala com um conselho para os novos magistrados: “Não prejulguem, pois, por trás de cada processo que examinarem, existe uma pessoa, homem ou mulher, que tem uma vida, uma família, uma pessoa amada. Não podemos impor a essa pessoa, sem conhecer sua verdade, sofrimentos desnecessários e injustos”, concluiu.

Denise de Paula – Coordenadoria de Jornalismo e Redação