Siga-nos nas redes sociais:

Acessibilidade

AUMENTAR CONTRASTE

DIMINUIR CONTRASTE

Conselheiro Moura e Castro aposenta-se da Corte mineira

27/01/2009

  Após quase 21 anos atuando como um dos mais dinâmicos Conselheiros do TCE mineiro,  Flávio Régis Xavier de Moura e Castro aposenta-se da Corte de Contas. O Diário Oficial do Estado publicou hoje (27/01/09) a aposentadoria do ex-Presidente do Tribunal,  a partir de 26 de janeiro de 2009.

   Em maio de 1988, Flávio Régis foi nomeado Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais. Assumiu a Vice-Presidência do Órgão em 1993 e a Presidência no biênio 1995/1996. Foi Presidente da Atricon - Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil em 1997. Em 2005, presidiu a ASUR – Asociación de Entidades Oficiales de Control Público del Mercosur (ASUL – Associação de Entidades Oficiais de Controle Público do Mercosul).

  No exercício da Presidência do TCE, Moura e Castro implantou a Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo, através da Resolução nº. 03/96, de 13 de março de 1996.  Pioneira no país, a missão da Escola - que possui cursos de pós-graduação latu sensu - é promover o desenvolvimento profissional dos servidores e difundir conhecimentos aos jurisdicionados, contribuindo para a efetividade do controle da gestão dos recursos públicos.

   CURRÍCULO

   O advogado Flávio Régis Xavier de Moura e Castro nasceu em Ribeirão Preto (SP), a 29 de abril de 1939. Seus pais, o odontólogo Adolfo Antônio da Silva Guerra de Moura e Castro e Eglantine Xavier de Moura e Castro tiveram outros cinco filhos, mudando-se com eles para São Paulo (SP) em 1940.

   Em 1952, a família transferiu-se para Belo Horizonte. Moura e Castro cursou o ginásio e o colegial no Colégio Marconi e graduou-se em Direito em 1964 pela UFMG. Entre 1959 e 1961 esteve integrado ao CPOR (Centro de Preparação de Oficiais da Reserva), tendo sido Presidente do Grêmio desta instituição em 1960.

   Em 1965, ingressou na SUDENE (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste) como advogado e permaneceu até 1968, atuando no Maranhão, Pernambuco e Distrito Federal. Em 15 de janeiro de 1966, casou-se com Sônia Maria Carvalho de Moura e Castro, tendo dois filhos, Adriana e Flávio.

   De volta, definitivamente, a Belo Horizonte, em 1968, ocupou diversos cargos públicos e advogou até 1988. Entre os cargos ocupados figuram os de Chefe da Assessoria Técnico-Consultiva da Prefeitura de Contagem (1972-1986), Procurador-Chefe da Cemig (1987) e Chefe da Procuradoria Técnico-Consultiva do Estado no governo Newton Cardoso (1987). Foi ainda advogado do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais (1972-1975), tendo sido aprovado no concurso público para advogado do INPS (Instituto Nacional de Previdência Social-1978), cargo que não chegou a assumir.

   Flávio Régis foi nomeado Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais em maio de 1988. Assumiu a Vice-Presidência em 1993 e a Presidência deste Tribunal a seis de fevereiro de 1995, que exerceu até 1997. Durante o exercício da Vice-Presidência foi também o Diretor da Revista do Tribunal. 

   Durante o exercício da presidência do TCEMG, além da criação da Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo, o Conselheiro Moura e Castro inaugurou a nova sede do órgão, criou o Espaço Cultural do TC, instituiu o Colar do Mérito da Corte de Contas José Maria Alkmim e realizou o 18.º Congresso Brasileiro de Tribunais de Contas do Brasil. No dia 23 de outubro de 1997 assumiu a presidência da ATRICON – Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil, cargo que deixou em novembro de 2001, e organizou, juntamente com o TCEMG, o Congresso Euro-americano dos Tribunais de Contas, em Ouro Preto, de 5 a 7 de março de 1998. No dia 1º de dezembro de 2005 assumiu a presidência da ASUR – Asociación de Entidades Oficiales de Control Público del Mercosur (ASUL – Associação de Entidades Oficiais de Controle Público do Mercosul).

   Durante a sua carreira, Flávio Régis Xavier de Moura e Castro foi homenageado com as mais importantes insígnias conferidas por instituições mineiras, como as Medalhas da Inconfidência e Santos Dumont.