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Conselheiro Sebastião Helvecio participa de encontro sobre a dívida no Piauí

07/05/2012


O Conselheiro Sebastião Helvecio participou, na manhã da última sexta-feira 04 de maio, juntamente com conselheiros, deputados estaduais, federais e senadores,  no Tribunal de Contas do Estado do Piauí, de encontro para apresentação de estudo sobre a dívida dos Estados brasileiros com a União com proposta de renegociação baseada  em valores mais justos, de acordo com a realidade econômica atual.

Na palestra demonstrou-se a evolução dos valores pagos pelos governos subnacionais à União em razão dos contratos firmados no final da década de 90.

À época, o governo brasileiro adotou o percentual mínimo de juros de 6% e adotou como indexador o IGP-DI, calculado pela FGV. Com a queda gradual dos juros ao longo dos últimos anos, o TCEMG realizou um estudo técnico que aponta a necessidade da adoção de novos percentuais, bem como de outro indexador, no caso, o IPCA. Isso permitiria uma redução significativa no valor da dívida paga pelos Estados, que resultaria em folga na receita para investimentos em setores como saúde ou educação, por exemplo.

O movimento pela renegociação das dívidas dos Estados está percorrendo o Brasil inteiro e conta ainda com a forte atuação da  União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais - Unale, que tem à frente o Deputado José Luis Tchê, também presente ao encontro do TCE-PI.

Durante sua apresentação, o Conselheiro Sebastião Helvecio fez questão de enfatizar que não se trata de um pedido de anistia da dívida, mas, dentre outras providências, da redução da taxa de comprometimento da receita dos Estados. A palestra foi seguida de um debate, presidido pelo Deputado Federal Júlio César Lima (PSD-PI) e moderado pelo Presidente da Unale, Luis Tchê.

O Presidente do TCE-PI  lembrou que o papel dos Tribunais de Contas não é apenas o de apreciar e julgar contas públicas, mas de acompanhar a aplicação das receitas dos Estados e municípios e que os contratos de dívidas que estão sendo questionados hoje funcionavam, na prática, como contratos de adesão extremamente danosos aos Estados, especialmente a Estados pobres como o Piauí.