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Debates sobre gestão de custos e do gasto público têm a participação massiva de representantes da Administração

26/06/2024

Fotos de Vinícius Dias e Felipe Jácome

 

Em 26/6/2024, na tarde do segundo dia do II Seminário Mineiro de Custos no Setor Público: governança, controle interno e custos para a melhoria da gestão, as palestras continuaram, no Auditório Vivaldi Moreira do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG).

A diretora de Finanças do Tribunal, Flávia de Araújo e Silva, falou sobre Os sistemas estruturantes, a extração de dados, os critérios de rateio e o confrontamento dos saldos contábeis.

Ela destrinchou o tema detalhando sobre os sistemas estruturantes do sistema de custos, o confronto com os saldos contábeis e o regime de competência, os objetos de custo necessários a serem mensurados nas unidades administrativas, as classificações de custos, os critérios de rateio e trouxe exemplos de uso de custos x indicadores ou quantitativos físicos de desempenho.

Ela lembrou que o TCEMG começou, em 2014, de forma incipiente, a fazer a apuração de custos. Hoje possui TCSIC, que é o sistema de custos da Casa, uma unidade própria para este trabalho e já apresenta resultados. Flávia explicou que um sistema de custos necessita lidar com informações precisas, íntegras e confiáveis, porque ele fornece indicadores de desempenho, alimenta a gestão orçamentária e todo o processo decisório de cada órgão.

Segundo ela, por se tratar de uma necessidade essencial de tomada de decisão sobre quais atividades estão gerando valor, o próximo passo para o TCEMG será apurar horas incorridas nos processos de trabalho e o custo de cada atividade.

Depois Regina Lopes e José Vuotto, servidores do TCEMG, palestraram sobre Adesão da alta administração e os normativos para a formalização dos sistemas de custos: parâmetros para a escolha do método de custeio no setor público.

Inicialmente Regina explicou como é importante a adesão da alta administração do órgão para a formalização, a estruturação e o desenvolvimento de um projeto de custos.

Ela disse que as informações obtidas por meio de um sistema de custos são prioritárias para sustentar uma política pública, que muitas vezes perpassa várias gestões e mandatos, e dá condições para que a política pública continue por muito tempo e tenha êxito. Explicou também quais são as diretrizes para implantação de um sistema de custos e salientou como foi no TCEMG.

Por fim, mostrou uma pesquisa desenvolvida no âmbito da Administração Federal, apresentou os principais fatores críticos de sucesso ou de fracasso em projetos de custos apoiados pela alta administração.

O coordenador de Custos do TCEMG, José Vuotto, falou sobre Parâmetros para a escolha do Método de Custeio no Setor Público. Ao detalhar o tema, mais uma vez apresentou a experiência do Tribunal, destacando a vivência dele à frente do setor. Segundo ele, é preciso desdobrar toda a cadeia de valor para definir o método e os principais pontos no planejamento para implantação de um sistema de custos.

Rosilene Oliveira Souza, da Secretaria do Tesouro Nacional tratou de “Revisitando NBC TSP 34: custos no Setor Público”Paulo Guido de Novaes Junior, da Prefeitura de Uberlândia, apresentou o tema “Primeiros passos para a implantação do sistema de custos”.

O TCSIC é um sistema que coleta, processa e apura custos, gerando relatórios que subsidiam a administração.

Amanhã o evento continua com outros temas a serem apresentados e debatidos, durante todo o dia. 

 

Regina Kelles | Coordenadoria de Jornalismo e Redação

II Seminário Mineiro de Custos no Setor Público