Siga-nos nas redes sociais:

Acessibilidade

AUMENTAR CONTRASTE

DIMINUIR CONTRASTE

Delegação do Tribunal Administrativo de Moçambique é apresentada aos sistemas do TCEMG

05/03/2020

Apresentação dos sistemas do TCEMG à delegação de Moçambique, na sala ágora

A delegação do Tribunal Administrativo de Moçambique, que visita o TCEMG, passou a tarde desta quinta-feira, 05/03/2020, reunida para saber como o Tribunal de Contas usa a tecnologia no controle externo. A diretora da Central Suricato, Luciana Foureaux Miranda, o coordenador do Núcleo de Fiscalização Integrada do Estado, Roberto Colares Júnior, e a analista Ana Elisa de Oliveira se alternaram na apresentação dos sistemas de informação usados no TCEMG.

A palestra de abertura foi feita pela assessora Raquel de Oliveira Simões, com o tema O TCEMG e o acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Estes objetivos foram lançados pela Organização das Nações Unidas (ONU) e estabelecem práticas a serem adotadas para fomentar o desenvolvimento sustentável no mundo. Dentre os 17 objetivos estão a erradicação da pobreza, da fome e assegurar educação inclusiva, que devem ser implementados por todos os países do mundo até 2030. Segundo ela, o grande desafio dos tribunais de contas é conscientizar e motivar seus jurisdicionados a ”internalizar estes objetivos em suas ações”.

A diretora da Central Suricato, Luciana Foureaux Miranda, falou sobre a atuação e a estrutura do setor, que possui quatro núcleos integrados às áreas de fiscalização, uma equipe multidisciplinar e um laboratório de TI. Segundo ela, “os dados são uma nova forma de valor, mas que deles é preciso extrair o conhecimento”. E acrescentou que eles “devem trazer informações para políticas de fiscalização, para subsidiar decisões mais assertivas”.

Roberto Colares, coordenador do Núcleo de Fiscalização Integrada do Estado, apresentou as ferramentas utilizadas pelo Suricato na extração, manipulação e visualização dos dados. Ele esclareceu que o objetivo dessas ferramentas é identificar as deficiências da administração pública. E lembrou que o Projeto Receitas, carro chefe da atual gestão, com o objetivo de incentivar os municípios a melhorarem suas receitas, é resultado de um destes diagnósticos.

A analista Ana Elisa finalizou com os desafios enfrentados na construção das malhas eletrônicas de fiscalização, entre eles a regulamentação, os objetivos e os resultados alcançados pelo TCEMG. Ela também ressaltou que a área de inteligência não faz a fiscalização, “mas entrega os resultados para que a área técnica possa definir sua atuação”.

Alda Clara – Coordenadoria de Jornalismo do TCEMG