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Diretor-geral do TCE defende a integração entre controles Interno e Externo para garantir políticas públicas

07/05/2025

Leonardo Ferraz, Gustavo Vidigal  Gustavo Nassif              (Créditos: Vinícicus Dias)

Na manhã dessa terça-feira (06/05), no auditório JK da prefeitura de Belo Horizonte, o diretor-geral do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), Gustavo Vidigal, defendeu a importância da união de servidores públicos e da sociedade civil para a boa implementação das políticas públicas no evento promovido pela PBH para comemorar  a V Semana do Controle Interno: Promoção da Política Municipal de Integridade.

Ao lado do controlador-geral do município, Leonardo Ferraz, e tendo como mediador o subcontrolador de Ouvidoria de Belo Horizonte, Gustavo Nassif, o diretor-geral integrou o segundo painel do debate com o tema Fortalecendo a Gestão Pública: A integração entre Controle Interno e Externo para uma entrega de qualidade à sociedade. Ressaltou que o planejamento estatal, com a devida avaliação e monitoramento do orçamento, como da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), da Lei de Orçamento Anual (LOA) e do Plano Plurianual (PPA), é que impedirão o que ele chamou de implementação de políticas públicas improvisadas, que não atendem às necessidades da sociedade. “Queremos políticas públicas que garantam o que a Constituição estabelece: rua, estrada, lazer, saúde, educação e saneamento básico”, asseverou Vidigal.

Destacou, na ocasião, que é preciso entender a política pública dentro desse contexto social e que o Controle Externo, nesse sentido, tem um papel muito mais robusto e estendido, informando ações do Tribunal que vão ao encontro desse propósito, como a criação da Coordenadoria das Macrogestões, que ficará responsável pelo acompanhamento dos grandes municípios, bem como das malhas que estão sendo desenvolvidas, por meio do Suricato, para garantir o acompanhamento efetivo do orçamento. “80% da economia local é movimentada com base no Estado”, garantiu Vidigal, que ainda acrescentou: “é preciso estar tudo conectado, trabalhar em conjunto, quebrar a era do autoritarismo e punitivismo e adotar uma concepção do bem-comum”, garantiu.

Leonardo Ferraz, que palestrou em seguida, afirmou que os órgãos de controle “têm descido de seu umbral e dialogado com o cidadão”, ressaltando a importância dessa complementariedade. Afirmou "que o Controle Interno deveria ser um mini Tribunal de Contas", um cenário possível de interlocução, pautando-se no diálogo e na interatividade. “O Controle Interno não pode estar apartado da gestão pública, é preciso que seja uma interface entre o poder público e o cidadão. Todos têm o dever de fazer o controle do órgão em que estão inseridos. Quando a gente dialoga é possível chegar em resultados melhores para a sociedade”, concluiu o controlador.

Veja as fotos do evento:

IV Semana do Controle Interno: Promoção da Política Municipal de Integridade

Denise de Paula  / Coordenadoria  de Imprensa