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Discurso do governador Romeu Zema, na solenidade de posse presidencial do conselheiro do TCEMG Mauri Torres, em 18/02/2019

03/09/2019

Senhores e senhoras, é um prazer estar aqui nesta solenidade. Para ajudar no trabalho do Tribunal de Contas do Estado, nós já iniciamos um trabalho junto à Controladoria Geral do Estado no sentido de, mais do que qualquer governo prévio, darmos total transparência às contas do Executivo. Informação secretas, somente aquelas de segurança, daquelas da área de Defesa. Outras unidades do Estado não têm esse requisito. Então, queremos fazer um trabalho onde o cidadão vai saber tudo o que está acontecendo dentro do Executivo. Como foi dito aqui, se eu gastar R$ 1,00, que amanhã o cidadão esteja sabendo onde e porquê esse R$ 1,00 foi gasto. E o Tribunal de Contas do Estado pode contribuir muito. O Tesouro Nacional, para a nossa surpresa, tem critérios, até então diferentes do que eram utilizados por este Tribunal. E essa diferença de critérios acabou trazendo sérias consequências para o Estado de Minas. O que eu peço a esses senhores aqui é que entre dois critérios, vamos adotar o mais conservador, porque, desse jeito, eu tenho plena certeza que nós estaremos respeitando mais o dinheiro tão suado do povo mineiro. Poderíamos já ter tomado as ações, que hora estão sendo tomadas, há anos, caso esse tipo de raciocínio tivesse prevalecido, mas se não foi no passado que seja de agora em diante. Tenho visto e percebido, vale lembrar que há treze meses eu mudei de vida com a pré-campanha, com a campanha e agora eleito governador de Minas... Tenho percebido que muito pode ser feito pelo setor público. Conhecia bastante o setor público do outro lado do balcão: pedindo alvará, pedindo algum esclarecimento, etc. E agora dentro do setor público aquilo que eu supunha, eu agora posso afirmar que pode ser melhorado em muito. E não há um grande gesto, uma grande ação que possa reverter essa situação caótica de Minas Gerais ao que diz respeito à situação financeira, mas sim milhares de pequenos gestos e ações que vão reverter essa situação. Ao adotar uma série de medidas de economia, o que eu escutei foi o seguinte: R$ 2 milhões por um ano não representa nada num déficit de R$ 12 bilhões de reais por ano. Mas eu não vou economizar só dois, eu vou fazer isso centenas de milhares de vezes e para sempre. Então esse raciocínio precisa ser mudado. Vou ter a honra de nos próximos dias imprimir a última edição impressa do Diário Oficial de Minas Gerais que hoje tem 70 assinantes. Não é 70 mil, são 70. E que custa para os cofres públicos entre 4 e 5 milhões de reais por ano, num imóvel que poderia gerar receita para o Estado. Isso vai se repetir centenas de milhares de vezes e eu tenho plena convicção que nós conseguiremos a médio e longo prazo mudar essa situação financeira. Mas precisamos desapegar do passado, como foi dito aqui. Tudo tem seu tempo, foi muito bem dito e nós sabemos que a própria Igreja Católica milenar há algumas décadas abandonou a missa em latim. Tivesse permanecido em latim eu tenho certeza que hoje não teria a quantidade de fiéis que tem. E nós estamos aqui para representar o povo mineiro. Não estamos aqui para representar nem o Executivo, nem o Legislativo, nem o Judiciário, nem o Tribunal de Contas do Estado, nem o Ministério Público. Temos de ter essa união, temos de olhar o que o mineiro precisa e dessa maneira, tenho certeza, que um dia voltaremos a ter orgulho de sermos mineiros, como já tivemos no passado. Boa noite e muito obrigado.