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IRB destaca o uso de robôs nos Tribunais de Contas

10/07/2020

O texto intitulado Uso de robôs pelos Tribunais de Contas e publicado nesta sexta-feira, dia 10/07/2020, na página do Instituto Rui Barbosa(IRB), destacou uma das Normas Brasileiras de Auditoria do Setor Público, a de que os Tribunais de Contas devem implementar medidas voltadas à gestão de informações estratégicas, usando, por exemplo, ferramentas de inteligência e de tratamento de grandes massas de dados com uso intensivo de tecnologia da informação. A matéria apresenta diversas ferramentas tecnológicas desenvolvidas pelos tribunais de contas brasileiros e usadas para aprimorar suas funções e serviço ao público.

O artigo do conselheiro Sebastião Helvecio do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) que trata do "Uso do Robô nos Pregões Públicos e o Princípio da Isonomia” ganhou destaque na publicação. Este estudo aborda do uso de software robótico no processo licitatório, especificamente de modalidade pregão eletrônico, e apresenta decisão pioneira do TCEMG ao não encontrar falta de isonomia na utilização desses robôs.

A reportagem também dá realce ao artigo “Uso de técnicas de inteligência Artificial para subsidiar ações de controle”, do técnico do Tribunal de Contas da União (TCU), Luís André Dutra e Silva. A matéria do IRB descreve os robôs: Esmeralda, que atua auditando de forma eletrônica 100% das entregas em mais de 50 trilhas de auditoria (matriz de riscos otimizada para a análise humana); Monica (Monitoramento Integrado para o Controle de Aquisições), que possibilita ao auditor visualizar, os dados de quem é o órgão contratante, quem são os fornecedores mais contratados e os tipos de serviço mais utilizados; o Alice (Análise de Licitações e Editais), uma parceria com a CGU, trabalha diariamente analisando editais de licitações feitos por todos os órgãos federais; o Robô Sofia (Sistema de Orientação sobre Fatos e Indícios para o Auditor) é focado em fatos e indícios de irregularidades para os auditores do TCU; o Argus, do TCM-PA, auxilia a equipe técnica na fiscalização da gestão dos recursos públicos para a verificar informações do Mural de Licitações do TCMPA, sistema onde prefeituras, câmaras de vereadores e órgãos da administração pública municipal direta e indireta são obrigados a publicar, os dados sobre licitações, contratos, convênios e subvenções, obras públicas e folhas de pagamento, como parte integrante da prestação de contas; e o robô de Monitoramento do TCM-RJ tem sido utilizado para identificar todas as contratações emergenciais do Rio de Janeiro fundamentadas na Lei nº 13.979/2020.

Outro recurso muito utilizado pelas cortes de contas são os chatbots, ou assistentes virtuais, que realizam atendimentos remotos ao cidadão, respondendo suas perguntas e orientando suas demandas para os devidos canais. De acordo com a matéria, os chatbots criam pontes diretas com o público geral se tornando aliados do Controle Social. Zello é o assistente virtual do TCU, ele “conversa” com o cidadão, respondendo a perguntas em uma interface simples e rápida; Já o Robô Jarvis foi desenvolvido pelo Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) para orientar e auxiliar os servidores do órgão durante o período de isolamento social e, posteriormente, estendido para o público externo em geral. O robô funciona por meio do Whatsapp e tem um menu com dez opções de orientações diversas e suporte; O chatbot do TCE do Piauí também funciona pelo whatsapp para orientar os usuários sobre contatos de setores do tribunal nesse período em que o atendimento presencial não está sendo feito por conta da pandemia; o TCE-SP também desenvolveu seu assistente virtual com o intuito de agilizar o esclarecimento de questões sobre o uso das ferramentas e dos sistemas disponibilizados aos servidores em regime de teletrabalho; o TCM-GO criou o Sistema Ticket para o melhor direcionamento das demandas, especialmente aquelas relacionadas ao saneamento de dúvidas de matéria de sua competência e agendamento de atendimentos remotos e presenciais, diminuindo assim as demandas repetitivas.

Para ler a matéria do IRB, clique aqui


Alda Clara - Coordenadoria de Jornalismo e Redação do TCEMG