Siga-nos nas redes sociais:

Acessibilidade

AUMENTAR CONTRASTE

DIMINUIR CONTRASTE

Imprensa mineira repercute decisão do TCE sobre a Codemig

29/03/2018

Sessão Plenária do TCEMG (Foto: Karina Camargos Coutinho)Desde a tarde de ontem (28/3/2018), a imprensa de Minas Gerais está repercutindo a determinação cautelar do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) sobre a divisão da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig). Em sessão plenária realizada ontem (28/3), o conselheiro José Alves Viana, relator do processo de Acompanhamento nº 1.040.487, levou para referendo dos demais conselheiros sua decisão monocrática sobre a cisão da companhia. Por cinco votos a um, ficou decidido que o governador do Estado, Fernando Pimentel; o Conselho Administrativo da Codemig e o presidente da Companhia, Marco Antônio Castello Branco não devem cometer qualquer ato que tenha como objetivo a efetivação da cisão da Codemig e a cessão de cotas ou venda de ações de titularidade da Administração Direta ou Indireta do Estado. 

Votaram a favor da paralisação da divisão da Codemig, os conselheiros Wanderley Ávila, Adriene Andrade, Gilberto Diniz e Hamilton Coelho; além de Viana. O conselheiro Licurgo Mourão votou contra, mas foi vencido. José Alves Viana é também relator das contas do governo no exercício 2018.

No dia 28, a Rede Globo deu destaque para o fato em seu noticiário MGTV 2ª Edição, no portal de notícias G1 Minas Gerais e também na edição do Bom dia Minas de hoje (29/3). A TV destacou que “por enquanto, nem o governo, nem a companhia, podem vender ações ceder cotas ou efetivar a divisão da Codemig – sob pena de multa – até que o Tribunal julgue o mérito da questão”. A TV contextualizou, ainda, sobre o relatório técnico do Tribunal que demonstrou que “a continuidade do processo de cisão da Codemig representa um alto índice de dano ao erário público porque está amparado em um estudo deficiente. Se o Estado vender 49% de participação nas atividades de nióbio da Codemig teria uma perda patrimonial futura em torno de 22 bilhões de reais. O Tribunal deu prazo de 15 dias para que o governo do Estado e a Codemig apresentem um novo estudo econômico-financeiro”, completou o noticiário.

Os jornais Estado de Minas, Diário do Comércio, O Tempo, Metro e Hoje em Dia também publicaram sobre a decisão do TCEMG durante todo o dia, além das rádios CBN e Itatiaia e portais eletrônicos.

Na página da companhia, a Codemig traça o seu perfil como “uma empresa pública constituída na forma de Sociedade Anônima e controlada pelo Estado de Minas Gerais. A Codemig conhece bem as riquezas de Minas. Sua atuação está cada vez mais voltada para que essas riquezas possam gerar novas oportunidades de investimentos, aumentar a competitividade e propiciar bons negócios para o setor produtivo mineiro”.


Karina Camargos Coutinho | Coordenadoria de Jornalismo e Redação