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Na Ponta do Lápis visita escola estadual que oferece educação nos anos iniciais no Padre Eustáquio

10/07/2018

O assessor da diretoria-geral do TCEMG, Paulo Vicente Guimarães, conversou com as crianças (Foto: Karina Camargos Coutinho)O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) visitou hoje (9/7/2018) a Escola Estadual Pedro Dutra no bairro Padre Eustáquio, em Belo Horizonte. O objetivo da visita foi apresentar o programa Na Ponta do Lápis e seu aplicativo móvel. A escola atende crianças nos anos iniciais do ensino fundamental, com idade entre 6 e 11 anos, de modo integral. De acordo com a diretora da instituição, Eliza Margarete, a escola é de fundamental importância para a região. Com 120 alunos, a escola conta com 26 funcionários, sendo cinco deles efetivos.

O assessor da diretoria-geral do TCEMG, Paulo Vicente Guimarães, também conversou com os professores da instituição (Foto: Karina Camargos Coutinho)O assessor da diretoria-geral do TCEMG, Paulo Vicente Guimarães, conversou com o corpo docente, direção e alunos do 5º ano, explicando o que é o Tribunal de Contas e apresentando o programa e o app Na Ponta do Lápis. Ele também narrou aos alunos uma fábula sobre corrupção e demonstrou de forma didática como o TCE trabalha com a fiscalização das contas públicas.

A diretora da escola também recebeu treinamento da assistente de tecnologia da informação do TCE Nayara Francisca dos Santos, que explicou sobre a área do gestor do aplicativo. Neste ambiente tecnológico, os gestores têm um panorama dos relatos e denúncias enviadas pela sociedade pelo aplicativo. Lá os gestores irão dar soluções e estabelecer prazos para os questionamentos trazidos pela comunidade escolar. A Pedro Dutra é a terceira escola estadual visitada neste mês de julho pelo Tribunal, que tem como meta visitar 20 escolas estaduais da região metropolitana B de Belo Horizonte (classificação dada pela Secretaria Estadual de Educação).

Boas práticas

A diretora da escola conta que uma parte do terreno foi aproveitada para que os alunos pudessem cultivar uma horta e vivenciar uma oficina denominada “educação sustentável”. A iniciativa partiu de um antigo professor da escola que “abriu com uma enxada” o barranco nos fundos da instituição para a criação da horta, contou a diretora Eliza Margarete. “O professor Ricardo Pereira é engenheiro agrônomo e nos ajudou fazendo isso”, detalhou. Atualmente, a escola cultiva acelga, alface, cebolinha, salsa, couve, mostarda, ora-pro-nóbis, beterraba e quiabo. Também possui pés de amora, acerola, limão, maracujá, jabuticaba, pitanga e cana-de-açúcar. “Esse ano e no ano passado utilizamos as verduras da horta para a merenda das crianças. Quando a produção está volumosa, os alunos levam para as suas casas”, comemora a diretora. A escola também oferece aulas de iniciação musical, flauta, dança, informática e reforço em português e matemática.


Redação e fotos: Karina Camargos Coutinho | Coordenadoria de Jornalismo e Redação