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Programa "Repensando a Auditoria" capacita técnicos do TCE

28/11/2018

Foto: Thiago Rios

No período de 12 de novembro a 19 de dezembro de 2018, técnicos do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), responsáveis por auditorias, participam de treinamento. De acordo com a diretora da Escola de Contas, Sílvia de Araújo, ao todo, são dez atividades dentro de um programa de capacitação permanente intitulado “Repensando a Auditoria”. O objetivo é sensibilizar os servidores quanto ao impacto das transformações digitais para a fiscalização e conscientizá-los sobre o seu papel social como agentes de mudanças. Além disso, o treinamento também busca aprimorar os textos produzidos e discutir temas relacionados a auditorias.

O primeiro curso ofertado foi sobre lógica e redação argumentativa, realizado nos dias 12 e 13 de novembro, para os turnos da manhã e tarde. Em seguida, o conselheiro do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) Inácio Magalhães Filho falou sobre Auditoria de Conformidade nos Atos de Pessoal, no dia 23 de novembro. Hoje (28/11/2018), os auditores foram convidados a conhecer um pouco mais sobre a base de dados e as ferramentas de fiscalização disponíveis no Suricato. As servidoras Jacqueline Soares Gervásio, Ana Elisa de Oliveira e Ana Paula Gonçalves falaram sobre o Centro de Fiscalização Integrada e Inteligência Suricato e suas atividades.

Suricato: bases de dados e ferramentas para a fiscalização

Criada pela Resolução nº 10/2011, a Central Suricato tem como objetivo oferecer subsídios para a área técnica do Tribunal. “Precisamos ser demandados por ela , disse a servidora Jacqueline Gervásio, acrescentando que o grande dilema é saber o que e onde fiscalizar. Para isso, o Suricato utiliza os sistemas informatizados do TCEMG, os bancos de dados de entidades parceiras, o “mundo web”, a mídia, redes sociais, dentre outros canais. O Suricato também participa da Rede Nacional de Informações Estratégicas para o Controle Externo – Infocontas e, com isso, tem acesso à base de dados da União.

Jacqueline Gervásio salientou que as malhas eletrônicas de fiscalização podem ser consideradas o "carro-chefe" da Central Suricato. “Somos tecnologia na veia”, brincou. Ela ponderou que nem sempre um dado pode ser trabalhado de imediato e que é necessário um aprofundamento. “O trabalho de auditoria é muito de pesquisa”, explicou. Ela também disse aos auditores que 90% da fonte de dados utilizada é aberta e que apenas 10% deles são sigilosos a pedido do proprietário da fonte.

O Suricato é composto por uma diretora (Milena de Brito), quatro coordenadores “temáticos” (Ana Paula Gonçalves, Jacqueline Gervásio, John Percy e Roberto Miranda) e conta também com cinco analistas e dois oficiais de controle externo. "É um corpo funcional com vasta experiência nos assuntos técnicos do Tribunal, apto para fiscalizar 11.724 jurisdicionados", completou.


Karina Camargos Coutinho | Coordenadoria de Jornalismo e Redação