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Seminário vai debater previdência complementar

17/09/2020

A Fundação de Previdência Complementar do Estado de Minas Gerais (Prevcom-MG) vai realizar no dia 18 de setembro (sexta-feira), às 10h, seminário virtual sobre o tema. O presidente do conselho deliberativo da Prevcom-MG, Marcelo Barroso, vai falar sobre a Reforma da Previdência no Estado de Minas Gerais. Já a Previdência complementar será assunto apresentado pelo diretor-presidente da entidade Armando Bello. O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) será representado pelo diretor-geral Marconi Braga, que fará a abertura do evento.

O evento é voltado para os servidores do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, mas servidores de outros órgãos podem participar. O objetivo é divulgar as regras da previdência complementar, sobretudo aos novos servidores que ingressaram no TCEMG. De acordo com o diretor de finanças do Tribunal de Contas, Eduardo Chaves, “cada ente federativo é obrigado a criar regime de previdência complementar para seus servidores”. Por isso, a Prevcom-MG vem realizando um evento direcionado e de caráter orientador para cada um de seus patrocinadores: Tribunal de Contas, Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa, Defensoria Pública, Ministério Público e Poder Executivo.

De acordo com o diretor de finanças do TCE, o tema é interessante para todos os servidores, pois vai abordar o tema da reforma da previdência em Minas Gerais. “A reforma instituiu novas regras, como a possibilidade de migração dos servidores antigos para o regime de previdência complementar”, orientou o diretor de finanças Eduardo Chaves.

Atualmente, somente os servidores públicos mineiros empossados a partir de 12 de fevereiro de 2015 podem optar pelo regime de previdência complementar. No caso do Tribunal de Contas, somente os servidores efetivos que tomaram posse a partir de 2019. “Algumas das novidades trazidas pela reforma da previdência, que já foi aprovada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), e que aguarda sanção do governador Romeu Zema, é a adesão automática de novos servidores e a possibilidade de adesão para os antigos servidores”, explica o diretor financeiro.

Os servidores do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais que foram empossados a partir de 2019 serão aposentados pelo TCE até o limite do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). Após este limite, caso façam a opção, receberão um benefício do regime de previdência complementar.

Como funciona

O servidor escolhe uma alíquota que incidirá sobre a parte de sua remuneração que extrapola o teto do regime geral. Esta contribuição é depositada mensalmente para a Prevcom, que administra este valor ao longo da vida funcional. O Tribunal de Contas também deposita uma contribuição para o servidor na mesma quantia (limitada a 7,5% da mesma base de cálculo). A soma das duas contribuições são transformadas em cotas que poderão ser resgatadas no momento da aposentadoria (de forma parcelada ou não).

“É como se fosse uma previdência privada de um banco qualquer, porém para um público restrito, ou seja, os servidores do Estado de Minas Gerais. Não há previsão de lucro para a entidade, como existe no caso dos bancos. Denomina-se previdência fechada, a dos bancos é a previdência aberta. É uma previdência pública instituída obrigatoriamente pelos entes federativos: União, estados e municípios. Não é uma previdência privada”, esclarece o diretor financeiro Eduardo Chaves. Ele assinala que muitos detalhes serão esclarecidos no evento.

Legislação

A Lei Complementar número 132/2014 criou o regime de previdência complementar do Estado de Minas Gerais. O Projeto de Lei Complementar número 46/2020 aprovado pela Assembleia aguarda sanção do governador de Minas Gerais Romeu Zema. Este PLC número 46/2020 trata diretamente do regime de previdência complementar.

O que é a Prevcom

A Prevcom-MG foi criada pelo Estado de Minas Gerais com a finalidade de administrar e executar planos de benefícios previdenciários para os servidores públicos estaduais titulares de cargos efetivos, além de membros da magistratura, do Ministério Público, da Defensoria Pública e conselheiros do Tribunal de Contas.

É necessário fazer inscrição para participar do evento. Clique aqui e faça a sua.


Redação: Karina Camargos Coutinho | Coordenadoria de Jornalismo e Redação | Diretoria de Comunicação

 

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