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TCE exerce função pedagógica ao fiscalizar merenda escolar

18/12/2019

Na última sessão da Segunda Câmara no ano, realizada hoje, 18/12/2019, o Tribunal de Contas de Minas Gerais, no exercício de sua função pedagógica, analisou o processo número 1031232, referente à Auditoria realizada no município de Passa Vinte, exercício de 2017. O trabalho teve o objetivo de examinar a regularidade dos processos de contratação de fornecedores de gêneros alimentícios para merenda escolar oferecidos pelo Município, no período de janeiro a julho de 2017, verificando se atendem à demanda de alunos da rede pública de ensino, às condições de armazenagem e se está adequada a utilização dos produtos.

Os membros da Câmara acolheram, por unanimidade, o entendimento do relator Wanderley Ávila, que deixou de aplicar multa aos responsáveis por concluir que, mais que um exercício repressivo, uma atuação pedagógica nesse caso se alinha melhor com o propósito inicial da auditoria e traz resultados mais efetivos, contribuindo para a melhoria na qualidade da alimentação escolar oferecida pelo Município aos alunos da educação básica.
 
A equipe técnica identificou as irregularidades:  ausência de demonstração de que os processos de aquisição de gêneros alimentícios foram formalizados com base em cardápio previamente planejado por nutricionista; previsão de gêneros alimentícios vedados pelo programa Nacional de Alimentação  Escolar (PNAE); cantinas sem alvará da Vigilância Sanitária; falhas estruturais e de funcionamento nas cantinas das unidades escolares visitadas, e, ainda, armazenamento de alimentos de forma inadequada.
 
Dessa forma, o colegiado determinou ao prefeito municipal de Passa Vinte, Lucas Nascimento de Almeida, e à secretária municipal de Educação, Sandra Helena Vieira de Souza, que adotem as providências necessárias ao saneamento das falhas apontadas, que deverão ser comprovadas ao TCE no prazo máximo de 60 dias, sob pena de aplicação de multa. Determinou ainda que o cumprimento das recomendações aos referidos gestores deverá ser monitorado pela unidade técnica competente.

Denise de Paula – Jornalismo e Redação