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TCE fiscaliza empréstimo de U$ 70 milhões do 'Melhor Saúde' em Belo Horizonte

28/02/2023

Servidores do TCE visitaram 30 unidades de saúde nos últimos dias - Foto: Vinícius Dias
O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) realizou, entre os dias 23 e 27 de fevereiro, mais uma auditoria no Programa de Modernização e Melhoria da Qualidade das Redes de Atenção em Saúde em Belo Horizonte, conhecido como “Melhor Saúde”. O programa é financiado com recursos de um empréstimo financiado celebrado entre a Prefeitura de BH e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, no valor total de U$ 70 milhões. 

São U$ 56 milhões por meio de um empréstimo repassado à Prefeitura, que entrará com uma contrapartida de U$ 14 milhões. Convertidos para o real, o convênio é de R$ 362,6 milhões. 

Cerca de 30 centros e unidades de saúde foram visitados pelos auditores do TCE nos últimos dias. Ao todo, foram empenhados seis servidores no trabalho de fiscalização em campo, responsáveis pela avaliação das demonstrações financeiras do programa, além do fornecimento de informações relacionadas à avaliação do sistema de controle interno. Desde que o convênio foi firmado, em novembro de 2019, o TCE já realizou outras duas auditorias no programa e vem acompanhando de perto a evolução dos investimentos. 

Segundo o coordenador de auditoria financeira e fiscalização de projetos financiados do TCE, Filipi Assunção Oliveira, após as fases de auditoria, um relatório será elaborado e entregue ao Banco Interamericano. 

“Essas visitas in loco nos ajudam a ver, do aspecto financeiro, que estas compras existem e estão sendo utilizadas, como também, sob o prisma operacional e social, que é a aplicação do recurso público, no dia a dia do paciente, que é aquele que realmente precisa do serviço”, explicou o coordenador. 
 


Melhor Saúde-  De acordo com o Regulamento Operacional do Programa (ROP), ele tem o objetivo de beneficiar os habitantes do município, especialmente  2,1 milhões de pessoas que utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS), além de usuários dentro do estado de Minas Gerais que são atendidos em Belo Horizonte. 
O programa é composto por quatro componentes, nos quais estão estruturadas as atividades a serem desenvolvidas ao longo de sua execução. São eles: 1) fortalecimento das redes de atenção primária e vigilância em saúde; 2) consolidação e integração de serviços especializados, de emergência e hospitalar; 3) melhoria da gestão, qualidade e eficiência das redes integradas; 4) administração, avaliação e auditoria do projeto.


 Felipe Jácome/Coordenadoria de Jornalismo e Redação