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TCEMG participa dos debates do segundo dia do Congresso Brasileiro de Direito Administrativo

10/10/2025

O conselheiro em exercício Licurgo Mourão integrou o painel ?Empresas estatais: oportunidade de negócios, marketplace, inovação, integridade? (Foto: Daniele Fernandes)

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) participou, no fim da tarde de quinta-feira (9/10/2025), do segundo dia de atividades do 39º Congresso Brasileiro de Direito Administrativo, promovido pelo Instituto Brasileiro de Direito Administrativo (IBDA), no Expominas, em Belo Horizonte. O conselheiro em exercício Licurgo Mourão, a procuradora do Ministério Público de Contas de Minas Gerais (MPC-MG), Cristina Melo, e a auditora de Controle Externo Daniela Haikal debateram com especialistas de todo o país temas atuais do Direito Administrativo brasileiro.

O conselheiro em exercício Licurgo Mourão integrou o painel “Empresas estatais: oportunidade de negócios, marketplace, inovação, integridade”, presidido pela procuradora Cristina Melo, ao lado do gerente-geral do Departamento Jurídico da Petrobras, Cristiano Andrade, e do conselheiro-substituto do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, Marcos Nóbrega.
Mourão defendeu a adoção de procedimentos que simplifiquem os processos e reduzam as paralisações de licitações. “Precisamos de instâncias de controle efetivas, mas que estejam focadas e vocacionadas para aquilo que de fato importa, de modo a garantir a efetividade do gasto público”, afirmou o conselheiro em exercício. Ele também destacou o papel das estatais para investimentos e políticas públicas e incentivou o uso de contratos de eficiência previstos na Lei nº 14.133/2021.
A auditora de Controle Externo Daniela Haikal participou do painel “Agências Reguladoras: afinal, o modelo brasileiro deu certo? Regulação e Lei de Liberdade Econômica”, presidido pelo professor Daniel Wunder Hachem (PUC-PR), com Guilherme Sampaio (diretor-geral da ANTT), Sérgio Guerra (FGV Direito Rio) e Thiago Marrara (USP). Haikal ressaltou que o modelo brasileiro é peculiar, apontando a necessidade de superar as diferenças entre as decisões políticas e técnicas. “É importante que os tribunais não exerçam um papel exclusivamente sancionatório, mas também adotem uma postura de diálogo com as agências”, explicou.
O Congresso, que celebra os 50 anos do IBDA, reforça a importância do diálogo entre órgãos de controle, agências reguladoras, instituições públicas, empresas estatais e a academia.