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TCEMG promove debate sobre cultura de custos

29/04/2025

Ponto de Expressão debate cultura de custos

O Auditório Simão Pedro, na manhã desta quinta-feira (29/4), foi palco para mais uma edição do Ponto de Expressão, tendo reunido servidores e colaboradores do Tribunal de Contas mineiro, além de representantes de outros órgãos, para uma reflexão sobre a importância da cultura de custos no setor público. Pretende-se com essa iniciativa promover um debate crítico e construtivo sobre a temática, explorando como as diferentes percepções dos servidores pode influenciar positiva ou negativamente a implantação do sistema de custos.

A servidora do TCEMG, Regina Lopes de Assis, mediadora do debate, esclareceu que a iniciativa nasceu de uma inquietação sobre a pouca implantação de sistema de custos no setor público, embora seja uma exigência desde o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF/2000).“Poucos órgãos desenvolveram o sistema”, afirmou Regina, que também esclareceu o impacto influenciador ou negativo que a cultura pode exercer para a sua implantação.  Regina Lopes informou, ainda, sobre a pesquisa que vem sendo desenvolvida no TCEMG, iniciada em 2024, que trata dos fatores que impactam na mobilização para implantação de sistema de custos. Segundo a mediadora, o documento será publicado na Revista do TCEMG.

Para a perita contábil, professora Emanuelly Borges, que atuou como debatedora, a temática é de suma importância. “ A gente vê que esse pensamento de custo já vem da Educação, desde a administração doméstica, no controle dos gastos, até chegar nos setores públicos ou privados”, ponderou a professora, ressaltando que a intenção do evento é impactar a implantação de custos.

Também participou como debatedora a psicóloga e mestre em Administração de Empresas, Rubria Coutinho Dias de Paula Cruz, que falou da cultura organizacional, do impacto concreto que a cultura tem na forma como fazemos as coisas e suas implicações na efetivação do sistema de custo. Já a servidora do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE/MG), Tânia Mara Cordeiro, também convidada para o debate, garantiu que a auditoria da cultura faz os olhos brilharem e que a oportunidade é um convite para se pensar sobre como trazer um tema subjetivo para a objetividade da operação, que envolve custos.

O servidor José Vuotto Nievas, coordenador de Custos do TCEMG, também foi um dos debatedores, e garantiu “que é preciso acreditar no que se faz”. Segundo Vuotto, a implantação de Custos no TCEMG iniciou com oito contadores, mas que ele acabou ficando sozinho. “O trabalho foi em cima de algo em que poucos acreditavam”, ressaltou Nievas, tendo ainda destacado que o sistema de custo é de extrema importância.“Os gestores vão criando afeição por ele”, concluiu Nievas, que também comemorou que o sistema de Custos do TCEMG está disponível no TCSIC, garantindo tratar-se de ferramenta eficiente de gestão.

Na sequência, o evento passou para a segunda parte, que consistiu em perguntas específicas dirigidas a cada debatedor, seguida de mais uma rodada de perguntas e das considerações finais. 


 Denise de Paula / Coordenadoria de Imprensa