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TCEMG realiza Auditoria Operacional no Sistema prisional do Estado

08/03/2023

Apac Feminina inaugurada em Belo Horizonte - Foto ilustrativa,  de uso livre, retirada da internet

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) aprovou, na sessão do dia 07/03/2023, o relatório da Auditoria Operacional que avaliou o desempenho da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP) na gestão das parcerias firmadas com as Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (APACs). O processo nº 1.119.965, de relatoria do conselheiro Durval Ângelo, foi aprovado por unanimidade pelos seus pares.

O relator fez recomendações e determinações à SEJUSP e à Secretaria de Estado de Governo (SEGOV), tendo como base os onze achados da Auditoria Operacional, e determinou que no prazo de 90 dias os responsáveis encaminhem um plano de ação, com as medidas que serão adotadas para o cumprimento das recomendações e determinações decorrentes desta auditoria.

O escopo da auditoria levou em consideração que os recursos repassados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP) às Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (APACs) constituem a sua maior fonte de custeio e que a ausência de repasse de recursos, em razão da rejeição de prestações de contas originárias de parcerias entre elas firmadas, poderá inviabilizar o exercício das atividades das APACs e acarretar, inclusive, a sua extinção.

A equipe técnica do TCEMG destacou a importância social do tema que envolve a presente auditoria, tendo em vista  a situação carcerária do Estado de Minas Gerais e em todo o país. O relatório técnico aponta que “Além do tratamento desumano e degradante a que são submetidos os presos no sistema prisional comum, existe o problema da superlotação. “ Neste contexto de ineficácia e colapso do sistema carcerário brasileiro que as Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (APACs), como entidades parceiras do Estado, surgem como uma alternativa mais eficaz na execução penal e na administração do cumprimento de penas nos regimes fechado, semiaberto e aberto, uma vez que a sua metodologia é baseada na valorização humana e encontra-se voltada à assistência ao recuperando, bem como à sua recuperação e reintegração social”.

O relatório de auditoria destacou que o apoio do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) às APACs teve início em 2001. Hoje denominado Programa Novos Rumos, passou a ser uma política pública do TJMG  para a humanização do cumprimento das penas privativas de liberdade, a reinserção do egresso e a justiça social.


Alda Clara – Coordenadoria de Jornalismo e Redação