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Termos de Referência e Projetos Básicos são temas de palestra no TCEMG

27/09/2018

Érica Apgaua, coordenadora de Fiscalização de Editais de Licitação do TCEMG ( Foto: LG Ribeiro)

Os desafios das contratações públicas foram abordados pela coordenadora de Fiscalização de Editais de Licitação do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), Érica Apgaua de Britto, na palestra: Termos de Referência e Projetos Básicos: em busca do ótimo, realizada nesta tarde de quinta-feira, 27 de setembro. A apresentação fez parte da programação do Seminário de Integridade e Eficiência nas Contratações Públicas: prevenção da corrupção, promovido pela Escola de Contas do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), juntamente com a Corregedoria-Geral do Estado (CGE) e a Corregedoria-Geral do Município de Belo Horizonte (CTGM).

A coordenadora destacou a importância da construção de um Termo de Referência (TR) ou Projeto Básico nas contratações públicas como forma de evitar erros. Explicou que a complexidade destes instrumentos exige o trabalho de uma equipe multissetorial, com segregação de funções. Segundo Érica, ter bem definido o objeto que será licitado é essencial; também é preciso justificar, explicar a finalidade da contratação e a forma que será executado; além de definir onde será a entrega, se for o caso, qual a duração contratual, e quem será responsável pelo TR.

Érica também discorreu sobre determinados problemas enfrentados pela administração pública para realizar suas contratações. Explicou sobre algumas formas de corrupção nas licitações, dentre elas, a formação de cartel e as restrições competitivas provocadas pelo estado. Ela chamou a atenção para a formação de consórcio de empresas na licitação, tema ainda controverso, e para as licitações de medicamentos, que podem ter o loteamento feito para favorecer certos fornecedores. Em contrapartida, a coordenadora explicou sobre os instrumentos de combate à corrupção, como transparência, a motivação do ato administrativo, a moralidade administrativa e a garantia concorrencial.

Aspectos gerais da Lei de Licitações brasileira (Lei 8.666/93) foram comparados, pela palestrante, com os instrumentos legais de contratações públicas da União Europeia, dos Estados Unidos, do Chile e do Uruguai. Érica fez um paralelo dos pontos semelhantes e das diferenças observadas em cada um deles. Demostrou que a transparência e caráter isonômico estão presentes em diversos países e a falta de uma legislação específica pode indicar uma fragilidade no controle das contratações públicas.

A coordenadora, ao final de sua apresentação, respondeu às perguntas dos presentes e indicou a cartilha, disponível no site do TCEMG, para a confecção de Termos de Referência e Projetos Básicos. Informou que nela há um check list para facilitar a elaboração destes instrumentos. Para acessar a cartilha, clique aqui.

Alda Clara – Coordenadoria de Jornalismo e Redação