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Tribunal Pleno homenageia o conselheiro falecido Flávio Régis

30/11/2016

Os conselheiros do Tribunal de Contas prestaram, na sessão do Pleno desta quarta-feira (30/11), uma homenagem ao conselheiro aposentado Flávio Régis Xavier de Moura e Castro, que faleceu no dia 27 de novembro. A iniciativa partiu do conselheiro-substituto Hamilton Coelho que descreveu a trajetória de Flávio Régis como conselheiro e presidente do TCEMG. Hamilton Coelho trabalhou no gabinete do Conselheiro Flávio Régis quando era servidor do Tribunal. Todos os Conselheiros aderiram a homenagem e manifestaram condolências à família do ex-presidente. Leia na íntegra a fala do conselheiro-substituto Hamilton Coelho:

“Excelentíssimo Senhor Conselheiro Presidente,


Não poderia deixar de manifestar o meu pesar por ocasião do falecimento do ex-Presidente deste Tribunal, Conselheiro Flávio Régis Xavier de Moura e Castro.

Em primeiro lugar, porque o legado da atuação desse memorável Conselheiro encontra-se presente no dia a dia desta Corte de Contas, sejamos Conselheiros, Procuradores ou servidores: o próprio edifício anexo foi por ele inaugurado, o Colar do Mérito da Corte de Contas José Maria Alkmim, com o qual fomos honrosamente agraciados, foi por ele instituído, e a renomada Escola de Contas Professor Pedro Aleixo, instituição pioneira no ramo, pela qual a maioria de nós já passou, como aluno ou instrutor, foi também criada pelo Conselheiro Moura e Castro.

Poderia estender-me aqui longamente sobre outras realizações do “Dr. Flávio”, como era conhecido pelos colaboradores mais diretos, personagem-chave no fortalecimento e na articulação conjunta dos diversos Tribunais de Contas do País em prol do avanço do controle externo, inicialmente na condição de Presidente da ATRICON, e posteriormente, estendendo sua liderança ao âmbito internacional, durante a presidência da ASUL. Inaugurou assim a tradição de protagonismo mineiro no progresso e na inovação do Controle Externo, hoje brilhantemente preservada pelo Presidente Sebastião Helvecio à frente do IRB.

Contudo, minha manifestação toma uma vereda mais pessoal uma vez que, ainda enquanto servidor, tive a oportunidade de trabalhar com o Conselheiro Moura e Castro durante vários anos. Nesse período se deu a minha formação enquanto profissional do Controle Externo, dali tirei lições que me acompanham até hoje, a cada processo e em cada sessão. O rigor com a técnica processual, a precisão na fundamentação de cada manifestação, a ponderação sobre o impacto de cada decisão sobre a atuação do Tribunal como um todo são alguns dos ensinamentos que busco observar em cada dia de trabalho.

A essas palavras, Senhor Presidente, somo minha convicção de que, embora não se encontre mais entre nós, o Conselheiro Moura e Castro partiu em paz, com a certeza do dever cumprido."