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Tribunal de Contas mineiro recebe nova delegação de auditores moçambicanos

05/03/2020

A delegação de Moçambique está sentada à esquerda - Foto: Fred La Rocca

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) está recebendo hoje (5/3) e amanhã (6/3/2020) mais uma delegação do Tribunal Administrativo de Moçambique. Dessa vez, a comitiva é composta por seis auditores moçambicanos e um especialista em Instituições Supremas de Controle da Cooperação Internacional Alemã (GIZ), Carlos Maurício Cabral Figueiredo. O especialista atua na África, é brasileiro, e conselheiro substituto licenciado do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCEPE). O Tribunal Administrativo em Moçambique tem atuação equivalente aos tribunais de contas brasileiros.

Os seis moçambicanos são: Moisés Amaral (líder da delegação), Diretor do Departamento da Conta Geral do Estado (o equivalente às contas do governador aqui no Brasil); Juma Amisse, responsável pelo capital de movimento de fundos; Maurício Braga, responsável por operações financeiras e dívida pública; José Paulo Manhiça, responsável pelas prestações de contas dos “organismos” públicos; Rosária Chingora, responsável pelo departamento de controle e garantia de qualidade e Vilma Pessa responsável por auditoria de resultados.

A superintendente de controle externo do TCEMG Flávia Alice falou em nome do diretor-geral Marconi Braga. “ É uma satisfação enorme receber essa delegação qualificada para falar de um sistema importante (PFM Reporting Framework). ” A superintendente informou que o TCEMG está fazendo um estudo sobre as macrotendências no mundo e que o sistema pode contribuir para isso. Ela parabenizou a equipe do conselheiro Sebastião Helvecio, a equipe técnica do TCEMG e se colocou à disposição para diálogo.

Carlos Maurício Cabral Figueiredo agradeceu as boas-vindas da superintendente e do presidente Mauri Torres e disse que o “TCEMG sempre se mostrou de portas abertas para a troca de experiências e que demonstrou carinho e acolhimento à delegação de Moçambique”. Ele apresentou a ferramenta Public Financial Management Reporting Framework (PFM RF) desenvolvida pela Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) em parceria com a Organização das Entidades Fiscalizadoras Superiores (EFS) Africanas de Língua Inglesa (Afrosai-E). A ferramenta tem como objetivo fortalecer a atuação do Controle Externo na Agenda 2030 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) adotada pela ONU em 2015. De acordo com a página da Organização das Nações Unidas (ONU) Brasil, a “Agenda 2030 é um plano de ação para as pessoas, para o planeta e para a prosperidade e busca fortalecer a paz universal com mais liberdade. Tem 17 objetivos de Desenvolvimento Sustentável e 169 metas. ”

O especialista brasileiro explicou que a ferramenta busca apoiar as ECFs a terem uma visão mais holística das finanças públicas. “Ela responde questões de auditoria para melhorar os trabalhos de fiscalização e não pode ser considerada um sistema porque trabalha com planilhas de Excel”, contextualizou.

De acordo com ele, a Presidência da Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores (Intosai) opinou que a ferramenta “tem modelo simples e é amigável para os seus usuários”. Ele lembrou que cada Tribunal a utiliza de acordo com sua realidade podendo gerar relatórios internos e para a sociedade.


Redação: Karina Camargos Coutinho | Coordenadoria de Jornalismo e Redação | Diretoria de Comunicação Social 

Visita técnica - Tribunal Administrativo de Moçambique