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Seminário discute Lei de Acesso à Informação no TCE-TO

31/05/2012

As instituições brasileiras, incluindo os Tribunais de Contas, estão preparadas para cumprir a Lei de Acesso à Informação? Essa foi a grande questão levantada no seminário “Os Tribunais de Contas e a Lei de Acesso à Informação”, realizado em Palmas (TO), nos dias 31 de maio e 1 de junho, que reuniu representantes das 34 cortes de contas do País.

Na abertura do evento, o Conselheiro Severiano Costandrade, Presidente do TCE do Tocantins e do Instituto Rui Barbosa (IRB), disse que a resposta a essa pergunta depende de outras questões, como, por exemplo, se "os Tribunais de contas devem ou não divulgar seus relatórios de auditoria, antes mesmo dos pareceres do Ministério Público, auditores, conselheiros, sem que seja previamente exercido o direito do contraditório."

Para o Conselheiro do TCE do Mato Grosso, Antônio Joaquim, Presidente da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil - Atricon, "a lei é uma revolução e os TCs terão um papel imprescindível para que ela seja cumprida, pois não há instituição no País que tenha o manancial de dados sobre a Administração Pública brasileira como os tribunais de contas têm".

Antônio Joaquim disse ainda que "o dever dos TCs é colocar tudo que a lei exige à disposição da sociedade para ter autoridade de fiscalizar os jurisdicionados”.

O conselheiro apontou que "a maioria dos servidores deste País tem a cultura do sigilo. Mas, com a nova lei, isso mudou, o sigilo é exceção". Joaquim chamou a atenção para a importância da implementação dos Serviços de Informação ao Cidadão (SIC) - exigência da lei - nesses Tribunais. Ele anunciou o próximo grande evento a tratar do assunto, envolvendo as ouvidorias de todo o Brasil: será realizado pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, nos dias 16, 17 e 18 de outubro, em Belo Horizonte.

O Coordenador do Grupo de Comunicação do Programa de Modernização do Sistema de Controle Externo dos Estados, Distrito Federal e Municípios - Promoex, Sandro Petrilli, apresentou uma pesquisa realizada junto aos 34 tribunais de contas do País, revelando que 74% deles ainda estão em fase de adaptação para atendimento à nova lei, 15% já se consideram adaptados e o restante nada fez ou não respondeu.

O Tribunal de Contas de Minas Gerais foi representado no evento pelo Diretor de Comunicação, Lúcio Braga; pelo Coordenador de Comunicação, Luiz Cláudio Mendes; pela Diretora de Jurisprudência, Assuntos Técnicos e Publicações, Cláudia Costa Araújo; pela Chefe de Gabinete do Conselheiro Cláudio Terrão, Rachel Campos Pereira de Carvalho; pela Coordenadora da Ouvidoria, Carla Tângari, e pela Coordenadora do Controle Interno, Aline Loreto.