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Abertas as inscrições para evento inédito sobre Ouvidorias Públicas

03/09/2013

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais – TCEMG, em parceria com a Ouvidoria Geral do Estado e as Ouvidorias da Assembleia Legislativa do Estado de MG, do Tribunal de Justiça do Estado de MG e do Ministério Público do Estado de MG já abriu inscrições, no hotsite específico, para o primeiro evento voltado à criação da Rede Mineira de Ouvidorias Públicas, que acontece no dia 18 deste mês de setembro, no Auditório Vivaldi Moreira, à Av. Raja Gabaglia, 1315, em Belo Horizonte. A cerimônia de abertura, marcada para as 9h, inclui a assinatura de um termo de cooperação técnica pelos presidentes e ouvidores dos órgãos parceiros.

Prefeitos municipais, vereadores, ouvidores de empresas públicas e representantes da sociedade civil organizada são esperados na série de eventos já programada para o interior do Estado, de forma a facilitar a participação de representantes dos 853 municípios mineiros. Depois da abertura em Belo Horizonte, o encontro será sediado em Pouso Alegre, Montes Claros, São João del Rey, Governador Valadares, e Uberlândia.

Evento inédito

Trata-se de uma iniciativa inédita no país com o principal objetivo de capacitar e apoiar os municípios para que eles instalem também suas próprias ouvidorias. O Conselheiro-Ouvidor do TCEMG, Mauri Torres, destaca “a importância de se motivar, informar e conscientizar os gestores sobre as medidas necessárias para implantar esse importante canal de comunicação com a sociedade”. E acrescenta: “a Rede pretende promover a integração das diversas ouvidorias, somando esforços, agregando experiências e o intercâmbio de informações pelos órgãos participantes, de forma que o cidadão seja o grande beneficiado”.

“Desde o início, a Presidente do TCEMG, Conselheira Adriene Andrade, e o Conselheiro Ouvidor, Mauri Torres, viram nos eventos de capacitação para a Rede Ouvir, uma grande oportunidade de prestar um importante serviço ao cidadão”, enfatiza Carlos Alberto Pavan Alvim, chefe de gabinete do Conselheiro Ouvidor. A idéia para criação da Rede Ouvir surgiu dentro da 1ª Conferência de Controle Externo, realizada pelo TCEMG nos dias 18 e 19 de abril, no Expominas, em Belo Horizonte, quando foram identificadas várias demandas por capacitação entre os prefeitos e vereadores. “Na ocasião, as vagas para as oficinas sobre ouvidoria e transparência na administração pública tiveram de ser ampliadas face ao grande interesse dos participantes”, explica Pavan. “Ao constatarem esses anseios apresentados naquele momento, as entidades parceiras do TCEMG na organização da 1ª Conferência concluíram sobre a necessidade de se desenvolver uma capacitação adequada, incluindo o repasse de tecnologia, para preparar os municípios na implantação das ouvidorias, de acordo com a realidade de cada um”, observa.

Fácil acesso

A Rede Ouvir também prevê um trabalho de envolvimento e conscientização da comunidade sobre o significado, funções e forma de acesso às ouvidorias. Carlos Alberto Pavan exemplifica: “se o cidadão está com dúvidas sobre o encaminhamento de uma demanda, se seria para o Estado ou outro destinatário, a Rede Ouvir pode contribuir para que a mensagem seja repassada ao órgão adequado e ele não fique sem uma resposta”. Pavan ressalva que “não é competência da Rede resolver problemas, mas fazer com que as demandas – que não são apenas as reclamações, mas também as sugestões, elogios e críticas – cheguem a quem de direito para se tentar obter um retorno”. O chefe de gabinete também salienta que “o grande desafio da Ouvir é a criação de uma tecnologia única, por meio de um hotsite, por exemplo, de forma que, mediante protocolo, todas as solicitações possam ser acompanhadas de maneira padronizada”.

Atualmente, apenas 20% dos 853 municípios mineiros têm sua Ouvidoria estruturada. Com os eventos, o TCEMG e entidades parceiras objetivam dar instrumentos para o município atender à legislação, ao invés de simplesmente penalizá-lo por um eventual descumprimento. O trabalho pode ser dividido em três etapas básicas: a conscientização, motivação e uma espécie de “mudança de postura” do município para aderir à Rede Ouvir; o apoio aos gestores na criação, adequação e estruturação das Ouvidorias em seus municípios; e a capacitação dos servidores que vão se encarregar do atendimento.