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Mobilidade urbana é o tema de destaque da Revista do TCEMG

16/12/2016

 

 

 

 

 

 

Políticas públicas para a mobilidade urbana é o tema de destaque do volume 34, n.3, da Revista do TCEMG, referente ao 3º trimestre de 2016, cuja versão eletrônica já se encontra disponível no site eletrônico https://libano.tce.mg.gov.br/seer/index.php/TCEMG/issue/view/14

O homenageado dessa edição foi o mineiro ouropretano, arquiteto e urbanista Paulo Zuquim, discípulo do mestre Niemeyer, mais conhecido como o “mago dos traços”, pelo toque mágico delineado por suas mãos. Zuquim participou de importantes projetos (da maioria deles) que requalificaram espaços na capital mineira e nas cidades circunvizinhas, agregando valor aos ambientes de participação democrática. No alto de seus 88 anos, presta consultorias, em sua casa, para discutir e propor soluções em busca da qualidade de vida urbana.

O editorial ficou a cargo da sensibilidade e do vasto conhecimento do também arquiteto e urbanista, Sérgio Missyor, para quem é imperioso transformar as ruas em verdadeiros lugares de experimentações urbanas e o “cotidiano urbano numa experiência agradável e enriquecedora, “ativando” as ruas e os espaços de convívio para que se transformem em lugares com tamanha vitalidade”.

O ensaísta dessa edição foi o professor doutor em Engenharia de Transportes, da Universidade Federal do Amazonas, Augusto Cesar Barreto Rocha, que discorre, com muita propriedade, sobre os principais problemas da mobilidade urbana nas cidades brasileiras, que passam, também, pelo fato de as soluções técnicas de engenharia serem tomadas por não engenheiros, profissionais sem a qualificação necessária para estarem à frente de um assunto tão importante para a sociedade.

O professor Geraldo Luis Spagno Guimaraes, de Belo Horizonte, autoridade no assunto, comentou a jurisprudência, asseverando que são poucos os questionamentos nos tribunais em razão da recente “introdução do tema nas pautas de políticas públicas, mas é justamente este o momento de fincar a interpretação adequada para firmar precedentes com base em princípios e na melhor leitura do ordenamento aplicável para que haja uma discussão que não desconsidere os desafios do cotidiano técnico”.

Participaram desta edição, potencializando o seu viés científico, além da Conselheira do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Doris de Miranda Coutinho, que discorreu sobre os entraves à efetivação das decisões dos tribunais de contas, professores e pesquisadores que se debruçam sobre as políticas públicas para a mobilidade e qualidade de vida urbana, com estudos e especializações realizados no Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, na Universidade de Brasília (UNB), na Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Universidade Nacional de Brasília, além de colegas da casa, trazendo as mais variadas experiências e apontando alternativas de melhora para a questão da infraestrutura urbana, para a acessibilidade de pessoas portadoras de necessidades especiais, para o número excessivo de veículos nas ruas ignorando as prioridades para os pedestres, além de outras questões que comprometem a mobilidade e a qualidade da vida urbana nas cidades brasileiras.

Para Valério Augusto Soares de Medeiros, doutor pelo Programa de Pesquisa e Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Brasília (PPG/UTL/UNB), “é necessário um conjunto de iniciativas em diversas esferas de governo e da sociedade para definir com mais precisão o marco legal e interpretar a cidade não apenas como suporte, mas também como instância social”.

A Coordenadora da Revista, Denise Mariano de Paula, reforça o apelo aos leitores que colaborem com a sua leitura crítica e enviem artigos científicos para publicação.