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TCEMG aprova o Plano de Ação de Auditoria Operacional de São Gonçalo do Rio Abaixo

18/10/2017

Conselheiro José Alves Viana, relator do processo

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) aprovou, em sessão plenária do dia 18 de outubro, o Plano de Ação apresentado pelo prefeito municipal de São Gonçalo do Rio Abaixo, Antônio Carlos Noronha Bicalho, em acordo com o relatório da Auditoria Operacional realizada na cidade da mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte.

De acordo com o voto do conselheiro José Alves Viana, relator da Auditoria Operacional (processo 959.081), o prefeito da cidade terá o prazo de 30 dias para encaminhar o primeiro relatório parcial de monitoramento ao TCEMG, onde deverá ser demonstrado o atual estágio de implementação das ações previstas no Plano de Ação, destacando-se os benefícios já alcançados. O processo de monitoramento de auditoria operacional tem o objetivo de avaliar as políticas públicas municipais para mitigação dos impactos negativos da mineração no tocante ao aspecto ambiental e à concentração de atividades econômicas.

A auditoria resultou em 21 recomendações feitas pela equipe técnica do TCEMG, em outubro de 2016, à prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo. Durante a auditoria, a equipe técnica do TCEMG identificou deficiência no acompanhamento da arrecadação e fiscalização da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem), especialmente em razão da deficiente capacitação do quadro de pessoal da Secretaria Municipal de Fazenda e pela ausência de Acordo de Cooperação Técnica com o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Também detectou falhas no acompanhamento e na avaliação dos resultados dos programas de diversificação da economia local, com destaque para a inexistência de instrumentos que possibilitassem a identificação das origens e aplicações dos recursos do Fundesg. No que se refere à participação do Município no processo de licenciamento desenvolvido pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema), a equipe de auditoria verificou que a prefeitura se restringia à emissão da declaração de conformidade do empreendimento com a legislação ambiental; e, no que se refere à participação popular na tomada de decisões do Município, diante das atividades minerárias locais, foram detectadas inúmeras falhas nos dois canais de comunicação disponibilizados pela Administração Municipal.

A auditoria levou em conta quatro macroquestões, as quais abordaram: o acompanhamento e fiscalização dos recursos provenientes da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM); a implementação das políticas de diversificação da economia do Município; envolvimento do Município no processo de licenciamento e acompanhamento do cumprimento das condicionantes e fiscalização de empreendimentos minerários; e, contribuição da gestão municipal para eficácia dos mecanismos de transparência da gestão em um contexto minerador.