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Home office se expande e treina mais servidores em sua nova fase

21/03/2018

Servidores em treinamento na nova fase do home office (Foto: Thiago Rios)

A Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP) ofereceu treinamento hoje (21/3/2018), no mini auditório da Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo, para servidores que estão interessados em participar da nova fase do projeto piloto do home office. O projeto de teletrabalho está expandindo e, de acordo com a diretora Joelma Conceição Zeferino, deve ser publicada uma Resolução sobre o tema em breve. “Estamos muito felizes de poder expandir este projeto. Vocês são os próximos servidores a trabalhar em home office”, comemorou a diretora de Pessoas.

Joelma contou que a implantação do home office no Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) é fruto de muitos estudos e visitas a vários órgãos públicos para conhecer o funcionamento do teletrabalho nestas instituições. A Receita Federal do Brasil (RFB) e o Tribunal de Contas da União (TCU) foram alguns dos lugares visitados. “Avaliamos, principalmente, as diferenças, os erros e acertos das instituições para formatarmos o nosso projeto”, explicou Joelma.

A diretora disse que a ideia inicial do home office no TCEMG era valorizar a área técnica, entretanto, o que foi observado é que muitas pessoas migraram de outras áreas para lá só para poder participar da experiência. Outro ponto positivo que a diretora assinalou foi que servidores que pensavam em se aposentar desistiram com a possibilidade do home office.

Manual sobre o home office

A diretora de Gestão de Pessoas (DGP) fez a apresentação do manual do home office disponível na intranet. Clique aqui  e leia o manual. Logo na introdução da publicação, os editores esclarecem o sentido da nova forma de trabalho. “O objetivo dessa modalidade de trabalho é melhorar a qualidade de vida do servidor, em razão da sua autonomia para gerenciar seu tempo para a execução das atividades laborativas em domicílio, com reflexo positivo na produtividade”. Joelma contextualizou que, num futuro próximo, o Tribunal deve tratar o assunto do home office não mais como uma experiência e, sim, como um trabalho fora das dependências físicas do Tribunal de Contas. Joelma confirmou que o manual vai junto com o notebook que os servidores do home office recebem para fazer o teletrabalho.

Servidores do home office devem produzir 20% a mais 

Uma das premissas do home office é ser produtivo. A previsão da Portaria nº 60/2017 é que a produtividade seja acima de 20% da apresentada no Tribunal. “ O que interessa para o Tribunal é o resultado, a produtividade. Quem vai gerenciar o tempo são vocês”, convocou Joelma. Entre outros atributos, ela frisou que servidores que estão aptos ao teletrabalho são aqueles em que resultados podem ser aferidos de suas atividades. Nesse caso, os servidores que trabalham com processos são fortes candidatos.

Equipamentos necessários para o home office

De acordo com o supervisor de Segurança Institucional da Informação, Gustavo Mendes, o servidor em teletrabalho já sai do Tribunal com o notebook adequado para trabalhar em casa. “É como se ele estivesse dentro do Tribunal mesmo. Consegue acessar até o ambiente da intranet em casa”, salientou o supervisor.

Acompanhamento

O servidor que estiver trabalhando em casa será acompanhado. De acordo com a diretora de Pessoas, sua produção será monitorada quinzenalmente e mensalmente. Trimestralmente, esses números serão divulgados. Joelma ponderou que, caso o servidor apresente problemas na adequação ao trabalho, ele receberá o apoio necessário, inclusive psicológico.

“Projeto de futuro”

Joelma ressaltou que o home office é um projeto idealizado e prioritário da Presidência e é tratado  como a “menina dos olhos” da DGP, um “projeto de futuro” que deve ser encarado com responsabilidades pelos seus participantes. “O nosso foco é a entrega de resultados”, sintetizou.

A oficial de Controle Externo, Mirtes Conrado, falou sobre o perfil e gerenciamento como fatores de sucesso no home office. “Precisamos nos conscientizar que somos servidores éticos e técnicos, por isso, podemos ter esse programa”. Mirtes disse que em outros órgãos a meta de produtividade chega a ser de 30%, mas que o Tribunal adotou a de 20%. A servidora, que é formada em Psicologia, explicou que eles avaliaram o perfil dos servidores, conversaram com seus gestores e, por fim, entrevistaram individualmente. “Observei que cada um tem motivos diferentes: ficar com os filhos, ter mais tempo livre, se autoconhecer, fugir do estresse do trânsito e da dispersão no ambiente de trabalho”, contou.

A coordenadora de Serviços Integrados de Saúde, Thaís Pereira de Oliveira, falou sobre postura e ergonomia aos servidores e a analista de Controle Externo, Zeli Barbosa, fez ginástica laboral com os servidores desta nova fase do home office.


Redação: Karina Camargos Coutinho | Coordenadoria de Jornalismo e Redação