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Levantamento do TCE sobre obras paralisadas é destaque no Bom Dia Brasil

25/07/2018

O Bom dia Brasil, telejornal matinal da Rede Globo, apresentou ontem, 24 de julho, uma matéria sobre as obras públicas paralisadas em Minas Gerais e destacou um levantamento realizado pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) sobre o mesmo tema.

Inicialmente, o apresentador informou que que há duas mil edificações inacabadas no Estado, sendo a maioria estações de tratamento de esgotos. Na sequência, um repórter destacou que São Lourenço, cidade do sul do Estado famosa pelas fontes de águas minerais, despeja diariamente 12 milhões de litros de esgoto em rios. A cidade tem cerca de 45 mil moradores que pagam pelo serviço de saneamento. Destacou que há quatro anos a construção de uma estação de tratamento de esgoto está parada porque a empresa que fazia o serviço “quebrou”. A obra, que teve início em 2011, foi orçada em R$ 14 milhões e já foram gastos R$ 3 milhões. O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Lourenço garantiu que vai fazer uma nova licitação para terminar o levantamento, mas já avisou que serão necessários mais R$ 18 milhões.

O repórter acrescentou que só no sul do Estado outros nove municípios têm obras de estações de esgoto paralisadas.

O caso abordado na sequência foi o de Divinópolis, no centro-oeste: informou que o município cobra pelo serviço de higienização desde 2013, porém o posto, que deveria ser entregue há quase dois anos e tem o custo de R$ 240 milhões ainda não está pronto. A reportagem explicou que muitas obras foram paralisadas por problemas técnicos no projeto, impedimentos legais e políticos, mas, principalmente, por falta de repasses.

E finalizou com uma entrevista com o analista de controle do TCE mineiro Luiz Henrique Starling, explicando que “as prefeituras devem fazer um levantamento da situação que as obras se encontram, chamando as empresas que ficaram em segundo e terceiro lugar na licitação original e, caso não se consiga fazer um contrato com essas empresas, é necessário fazer nova licitação. O importante é que as obras não podem permanecer paralisadas nos municípios”.

A matéria pode ser assistida na íntegra, aqui.

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Fred La Rocca | Márcio A.Rodrigues | Coordenadoria de Jornalismo e Redação