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TCEMG participa de comitê interinstitucional para diagnóstico de obras paralisadas

10/12/2018

Reunião interinstitucional entre CNJ, TCU e TCEs. Foto: Carlos Moura/SCO/STF (25/10/2018)

Integrantes dos tribunais de contas (TCs) brasileiros foram indicados, no dia 7 de dezembro, por meio da Portaria 21/2018 da Associação dos Membros dos TCs do Brasil (Atricon), para compor o Comitê Interinstitucional de Diagnóstico de Grandes Obras Suspensas e Paralisadas. Do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), foi nomeada Luciana Foureaux Miranda Salim, diretora de Fiscalização de Matérias Especiais.  Ao todo são 33 componentes. Foram indicadas ainda sete pessoas para a Comissão de Coordenação, que atuará junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e terá a função de orientar o grupo na execução do trabalho, além de consolidar os dados levantados.

A decisão da criação desse comitê foi acertada na sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, no último dia 25 de outubro, durante reunião convocada pelo presidente do STF e do CNJ, ministro Dias Toffoli, com a presença de presidentes de TCs de todo o país, entre eles o presidente do TCEMG, conselheiro Cláudio Terrão. O comitê, articulado entre CNJ, Tribunal de Contas da União (TCU) e Atricon, terá um prazo de 30 dias para fazer um retrato do problema das obras abandonadas pelo poder público nas áreas de infraestrutura, educação, saúde e segurança pública. Nessa data, Terrão entregou a Toffoli um levantamento realizado pelo Tribunal mineiro relacionando 1.214 obras paralisadas, municipais e estaduais, representando, aproximadamente, R$ 2 bilhões em recursos públicos. Aos presentes, o conselheiro sugeriu a utilização de Termos de Ajustamento de Gestão (TAG) para soluções consensuais, quando for o caso.

Uma pesquisa preliminar do TCU apontou que existem 39.894 contratos de obras federais em todo o país, sendo que 14.403 se encontram hoje inacabadas ou estão paralisadas. Estes números se referem às obras estruturantes, como pontes, estradas e viadutos, e de serviços públicos essenciais como Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Pronto Atendimento, escolas, creches, dentre outros. De acordo com o TCU, as principais causas da paralisação são o abandono pelas empresas construtoras, questões ambientais, projetos desatualizados ou inadequados e pendências legais, dentre outros.

João Cerqueira / CJR