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TCE determina que dinheiro não usado no SUS de Jaíba terá que ser devolvido

21/02/2019

Foto: Karina Camargos Coutinho

A Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) determinou hoje (21/2/2019) que dois ex-prefeitos e uma ex-secretária municipal de Jaíba, cidade do Norte de Minas, devolvam aos cofres estaduais o valor de R$ 18.539,80, acrescido de atualização monetária. Os membros da Câmara aprovaram por unanimidade o voto do conselheiro Gilberto Diniz, que argumentou que os gestores não comprovaram o uso do dinheiro e não prestaram as contas dos recursos recebidos (processo nº 969.674).

Foram punidos o prefeito municipal em 2004, Giovani Antônio Fonseca; a secretária municipal de Saúde no mesmo exercicio, Aussélia Maria Costa Silva; e o prefeito da cidade na gestão 2005/2008, Wellington Pacífico Campos Lima. O recurso era destinado ao Programa Viva Vida do Sistema Único de Saúde (SUS) de Minas Gerais, cujo objetivo era a "redução da mortalidade infantil no Estado de Minas Gerais, investindo na estruturação das equipes do Programa de Saúde da Família dos hospitais que atendem gestantes de risco habitual e das unidades de tratamentos intensivos (UTIs) neonatais”.

O prejuízo foi apurado por meio de uma Tomada de Contas Especial instaurada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Minas Gerais, intermediária da transferência de recursos ao município. O Termo de Adesão nº 434/2004 formalizou a transferência entre o Estado de Minas Gerais e o município.

Além disso, o prefeito de Jaíba na gestão de 2013/2016 recebeu multa de R$ 5 mil por não “apresentar todos os documentos ou informações pertinentes ao Termo de Adesão n° 434/2004, ou a declaração de inexistência de tais documentações nos arquivos da prefeitura municipal”. De acordo com o relator, “o gestor não se manifestou, embora regularmente intimado”.


Redação e foto: Karina Camargos Coutinho | Coordenadoria de Jornalismo e Redação