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Tribunal de Contas julga irregular projeto executado com recursos da Lei de incentivo à Cultura

22/09/2020

Imagem ilustrativa retirada da internet

Foram julgadas irregulares pela Segunda Câmara do Tribunal de Contas de Minas Gerais, na sessão dessa quinta-feira, 17/09/2020, as contas do gestor cultural Saulo Pinto Muniz, Tomada de Contas Especial 1046776, em virtude da falta de comprovação da aplicação dos recursos repassados pelo Estado de Minas Gerais para a execução do Projeto Tournée Assunta Brasil, com recursos da Lei de Incentivo à Cultura (Lei n. 12733/98).

O colegiado da Segunda Câmara, em consonância com o entendimento do relator, conselheiro substituto Victor Meyer, determinou, também, que o responsável promova o ressarcimento aos cofres estaduais do valor histórico R$ 62.500,00, devidamente atualizado, repassado pela Secretaria de Estado da Cultura para a execução do projeto.

Ainda no âmbito da Secretaria, após reiteradas omissões do empreendedor Saulo Pinto Muniz em regularizar a situação das contas do projeto cultural Tourneê Assunta Brasil, o então secretário de Estado de Cultura, Ângelo Oswaldo de Araújo Santos, em 11/07/2017, reprovou a prestação de contas do referido projeto e aplicou ao gestor as punições cabíveis. A assinatura do projeto remonta ao ano de 2000, no entanto somente em 2018 é que ocorreu a autuação da tomada de contas especial no TCE.

A Corte de Contas concluiu pela não responsabilização do ex-secretário de Cultura Ângelo Oswaldo de Araújo Santos, bem como de Luiz Roberto do Nascimento e Silva, Maria Eleonora Barroso Santa Rosa, Paulo Eduardo Rocha Brant, Washington Thadeu de Mello e Eliane Denise Parreiras Oliveira, também responsáveis pelo órgão no período. Essa decisão se baseou no fato de que, em razão da existência de estrutura interna para acompanhamento dos projetos culturais, a responsabilidade de gestão operacional não recairia na figura dos secretários de estado, que só poderiam ser responsabilizados se houvesse demonstração de que tomaram conhecimento da irregularidade e, ainda assim, deixaram de atuar, o que não foi constatado.

Denise de Paula / Jornalismo e Redação