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Seminário abre segundo dia de debate com planos de integridade no setor público

29/09/2020

Se formos procurar a palavra “integridade” no dicionário é muito provável que vamos encontrar algo relacionado a “inteireza”, “plenitude” ou sobre o estado de “ileso”. Essas características se encaixam muito bem no que se espera da administração pública. Não por acaso que o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), a Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE-MG), a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), a Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), a Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais (DPMG), o Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), com o apoio da Transparência Internacional Brasil (TIBr), se reuniram para realizar o 1º Seminário Mineiro de Integridade.
Com solenidade de abertura realizada no dia 28 de setembro, o segundo dia do evento começou com uma conversa entre a professora Tatiana Camarão e o controlador-geral do Estado, Rodrigo Fontenelle, sobre a implementação dos Planos de Integridade no setor público. O bate-papo foi mediado pelo professor da Escola de Políticas Públicas e Governo (EPPG) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Fernando de Barros Filgueiras.

Tatiana foi a responsável pelo desenvolvimento do Programa Integridade no TJMG. A assessora técnica especializada explicou como foi o processo de regulamentação e implantação das práticas anticorrupções que tem o objetivo de manter a instituição em conformidade com as leis e com a ética.

A professora destacou que para que o projeto desse certo foi preciso que houvesse comprometimento do primeiro escalão de gestores do órgão, a participação da alta direção, além da implementação de uma secretaria própria. “Todos os requisitos para a inclusão do Programa foram evidentes dentro da organização”, lembrou.

Representante da Controladoria Geral do Estado, Rodrigo Fontenelle falou sobre os trabalhos que o governo de Minas tem criado produzido para exercer os principais papeis do órgão, que são o combate à corrupção e apoio ao gestor. Ele afirmou que a CGE tem trabalhado cada vez mais ações para que os servidores e agentes públicos estejam cada vez mais alinhados à cultura da integridade e transparência.

Um dos atos destacados por Fontenelle foi a assinatura entre os órgão participantes do Protocolo de Intenções para a criação da Rede Mineira de Integridade (RMI). O objetivo do acordo é o fortalecimento da atuação conjunta nas ações de fomento à integridade, prevenção e combate à corrupção, promoção da integridade e da ética pública, respeitadas as competências e atribuições de cada membro integrante. Guiada pelos princípios da cultura da integridade, da transparência e acesso à informação, do aprimoramento da qualidade dos serviços públicos, da confiança, da proatividade e inovação, da inclusão e acessibilidade, da ética e do interesse público, a RMI visiona o trabalho colaborativo e a ação coletiva para a difusão da cultura íntegra e ética tanto na Administração Pública, quanto nas relações entre o setor público e toda a sociedade.

Sempre ao final das exposições, os mediadores abrem espaço para as perguntas do público.

O segundo ciclo de debate tem início às 14h e vai falar sobre o tema “Tendências da integridade pública e no combate à corrupção”, apresentado pelo diretor-geral do Tribunal de Contas, Marconi Braga, junto com os especialistas Rodrigo Alberto Azevedo Couto e Fernanda Nunes Coelho Lana e Souza.

Amanhã, 30 de setembro, o deputado estadual Guilherme da Cunha Andrade se junta à defensora pública Marina Lage Pessoa da Costa e ao professor Vidigal Fernandes Martins sobre a Integridade pública com foco na melhoria dos serviços prestados ao cidadão.

A palestra de encerramento será proferida pela consultara Nadia Masri-Pedersen, às 15h30.

Antes de se despedir, o Seminário ainda apresenta uma sensibilização inspirada nos escritos de Guimarães Rosa, trazida pelo ator Odilon Esteves, abordando os dilemas éticos típicos da ação individual e as consequências destas escolhas no plano pessoal e coletivo.

Veja a íntegra o debate:

Fred La Rocca | Coordenadoria de Jornalismo e Redação