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Atuação do TCE impede erros na Lei Orçamentária Anual do Governo de Minas

25/11/2022

Equipe de 18 servidores da Cfamge demonstrou eficiência ao analisar LOA 2023

Um relatório elaborado pela Coordenadoria de Fiscalização e Avaliação da Macrogestão do Estado (Cfamge), do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), impediu alguns erros por parte do Governo de Minas no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), para o exercício de 2023. 

 
Apesar do curto período para analisar todo o projeto, cerca de uma semana, uma equipe de 18 servidores da Cfamge demonstrou eficiência ao indicar investimentos que possivelmente não configurariam despesas de ações e serviços públicos de saúde (ASPS) e de manutenção e desenvolvimento do ensino (MDE). A possibilidade de erro gerou um alerta ao Estado, que prontamente se organizou e corrigiu, para que em 2023 não houvesse prejuízo para os gastos mínimos com saúde (12%) e educação (25%).
 
Outra importante observação feita pela equipe do TCE, indicou que a forma de cálculo da manutenção e desenvolvimento do ensino havia sido alterada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) no Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF) para 2023, o que não tinha sido observado pelo Governo do Estado.  Após o contato da Cfamge, o Estado enviou um substitutivo à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) incluindo essa alteração e evitou a falha.
 
A coordenadora da Cfamge, Ana Carolina de Macedo e Marques Lanna, destacou o empenho de toda a equipe ao analisar de forma minuciosa todos os detalhes da LOA e com isso, alcançar o benefício do controle externo. Ela também reconheceu a importância do diálogo com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, que acatou as análises e indicações de sua equipe. 
“Levando em consideração o curto prazo de tramitação do projeto, a Cfamge, a Superintendência de Controle Externo, a Diretoria de Controle Externo do Estado e a presidência do TCE não pouparam esforços para elaborar toda a análise e posteriormente o relatório, o que serviu de base para que o Estado evitasse alguns erros e pudesse remediá-los sem gerar prejuízos financeiros. Com isso, alcançamos o benefício do controle, o que é uma das nossas atribuições aqui no Tribunal. Sem este trabalho em conjunto, o resultado não teria sido possível ”, destacou a coordenadora. 
 

 Felipe Jácome/Coordenadoria de Jornalismo e Redação