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Cartilha de combate ao assédio do TCEMG é apresentada durante evento no Paraná

02/05/2023

Imagens: TCEPR/Youtube

O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) Durval Ângelo e  a diretora da 1ª Câmara, Flávia Ávila,  participaram na tarde desta terça-feira (2) da programação do “Corregedoria Day”, realizado em parceria entre o TCE do Paraná e o Instituto Rui Barbosa (IRB). Um dos objetivos do evento é abordar a implementação efetiva de uma política de prevenção e combate a toda forma de assédio e discriminação nos tribunais de contas brasileiros.

Durval Ângelo e Flávia Ávila apresentaram aos participantes a “Cartilha de Conscientização e Combate aos Assédios Moral e Sexual nos Tribunais de Contas”, criada pelo TCEMG na época em que o conselheiro ocupava o cargo de corregedor da Corte de Contas mineira. A cartilha tem como principal objetivo auxiliar os servidores na identificação de situações que caracterizem comportamentos abusivos no ambiente de trabalho, apresentar as medidas preventivas que podem ser adotadas e combater efetivamente o assédio moral e sexual.

Os dois também apresentaram os resultados de uma pesquisa sobre assédio moral e sexual realizada pelo TCEMG com todos os tribunais de contas brasileiros, que contou com quase 1.500 respostas de servidores espalhados pelo país.

“O nosso desafio é: ‘como os Tribunais vão enfrentar este problema do assédio moral e sexual’. Já adianto, só os trabalhos das corregedorias não serão suficientes. Mais do que nunca temos que conscientizar o corpo técnico, todos os servidores dos tribunais e os seus órgãos dirigentes, para enfrentar estas questões. É mais do que urgente a realização de um trabalho provocativo e educativo”, afirmou o conselheiro durante a sua participação. 
 
 
 
Flávia Ávila destacou os principais objetivos da campanha do TCE Mineiro e chamou a atenção dos servidores quanto à importância de se prevenir e combater todas as formas de assédio – moral, sexual, racial e de gênero.

“Quanto mais a gente falar sobre o tema, mais construiremos juntos formas de prevenir. Vamos trabalhando na percepção da Casa as situações [de assédios], mas estamos só começando. Falar sobre o tema é o primeiro passo, a gente tem que avançar em ‘como’ tratar os casos que surgem e capacitar as pessoas para ouvir as denúncias que chegam. Ainda temos um longo caminho pela frente”, pontuou a analista de controle externo. 
 
 

Felipe Jácome/Coordenadoria de Jornalismo e Redação