Siga-nos nas redes sociais:

Acessibilidade

AUMENTAR CONTRASTE

DIMINUIR CONTRASTE

Durval Ângelo lança livro "Os Tribunais de Contas e a Efetividade dos Direitos Humanos: APACs e auditoria operacional" durante colóquio no TCEMG

12/06/2023

Foto: Hernando Garcia
O vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, conselheiro Durval Ângelo, lançou sua obra “Os Tribunais de Contas e a Efetividade dos Direitos Humanos: APACs e auditoria operacional”, durante o I Colóquio Internacional de Controle Externo, na segunda-feira (12/06), no auditório do TCEMG.
 
O livro, mais do que o registro de uma auditoria operacional do TCEMG, apresenta uma visão para além das prestações de contas, reforçando a dimensão dos direitos fundamentais. Durval Ângelo e a equipe do Tribunal de Contas mineiro trazem uma perspectiva qualitativa que fortalece a medição da efetividade das políticas governamentais, bem como evidencia o papel das Cortes de Contas como protagonistas na busca da efetividade das políticas públicas e dos direitos constitucionais. 
 
Tendo a auditoria operacional como pano de fundo, o livro retrata a relevância das Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (APACs) como ferramenta de ressocialização e modelo para um sistema prisional que atue em conformidade com os direitos humanos. 
 
O livro foi lançado após o último painel do primeiro dia do colóquio, intitulado “Os Tribunais de Contas e a Efetividade dos Direitos Humanos”. Durval, que foi painelista, destacou a importância de uma atuação dos tribunais de contas na avaliação da qualidade das políticas públicas implementadas. Ele enfatizou a relevância das auditorias operacionais e falou sobre o IEGM, índice em que o TCEMG avalia as gestões municipais em aspectos como Educação, Saúde e Meio Ambiente.
 
Por fim, o conselheiro reforçou que “os tribunais de contas, em conjunto com setores públicos e da sociedade civil, são atores protagonistas na busca pela efetividade das políticas públicas e dos direitos constitucionais, em uma conexão umbilical com a premissa disposta nos princípios e nos valores da Constituição Federal e dos Direitos Humanos”, disse, mostrando o papel de destaque dos tribunais de contas, com seu trabalho fiscalizador e pedagógico, no momento em que se comemora 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. 
 
Além de Durval, participaram do painel o deputado federal Miguel Ângelo, que faz parte da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, o professor titular da UFMG, José Luiz Borges Horta, e o professor Rodrigo Marzano, assessor do TCEMG. Miguel Ângelo fez um panorama de pautas tramitando no Congresso na busca pela efetividade dos direitos humanos e garantia dos direitos fundamentais. “É fundamental a harmonia e o diálogo entre as instituições para darmos respostas à sociedade aos problemas do país”, disse. 
 
O outro painel do primeiro dia do colóquio teve por tema “Governança, globalização e desenvolvimento sustentável”, em que os três tópicos foram debatidos pelos professores Carla Volpini (UFMG), Marcio Luiz (UFMG), Daiane Aguiar (UNISINOS-RS) e Pedro Andrade (Escola Superior Dom Helder Câmara). A mediadora foi a assessora do Ministério Público de Contas e professora Maria Tereza Fonseca Dias. O I Colóquio Internacional de Controle Externo se encerra nesta terça-feira (13/06), com o painel “Efetividade das Políticas Públicas no Brasil”.
 
Para ver a segunda parte das atividades do colóquio, clique no link abaixo.
 
 


 Lucas Borges / Coordenadoria de Jornalismo e Redação