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Proximidade do TCEMG com o cidadão é destaque em seminário da Rede Ouvir

20/11/2013

Um órgão de controle que está em sintonia com cada pessoa que utiliza os serviços públicos. Foi este conceito, adotado pela Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), Conselheira Adriene Andrade, que a Diretora da Escola de Contas, Natália Araújo, transmitiu aos participantes do seminário Minas mais Transparente e Cidadã, realizado pela Rede Mineira de Ouvidorias Públicas (Rede Ouvir - MG), hoje, 20 de novembro, em Pouso Alegre, no Sul de Minas. “A Presidente me pediu queDiretora da Escola de Contas, Natália Araújo em cada palavra da minha participação neste evento eu demonstrasse sua efusiva emoção em relação à formação e trabalho da Rede Ouvir”, disse Natália, na solenidade de abertura.

Em seu discurso, a Diretora lembrou que o Tribunal tem se apresentado como um verdadeiro auxiliar das “Câmaras do Povo”, indo além do papel de simples apreciador técnico das contas públicas. A representante do TCEMG recordou que Pouso Alegre foi a terra natal do falecido Conselheiro Simão Pedro Toledo. “Estar aqui é uma emoção a mais, já que a gestão do saudoso Conselheiro na Presidência foi marcada como o início de uma aproximação com os municípios”, detalhou.

O Ouvidor-Geral do Estado de Minas Gerais, Fábio Caldeira, insistiu na prática da Democracia Real – entendida como a atuação do povo no cotidiano da vida política - como forma de avançar no combate à desigualdade social brasileira. “A falta de participação é responsável pela eleição de representantes de má qualidade. O cidadão tem o dever de participar da gestão pública e uma forma de concretizar isso é utilizar as ouvidorias”, defendeu Caldeira.

OOficial de Controle Externo do TCEMG, Júnia Caldeira de Sousa Lacerda Procurador-Geral de Justiça Adjunto Administrativo, Mauro Flávio Ferreira Brandão, reconheceu que o país não tem cultura de ouvidoria, estando, portanto, com 300 anos de atraso em relação a outros países, já que este é o tempo decorrido desde que a Suécia criou o cargo de ombudsman, com atribuições semelhantes às de ouvidor. “Mas como no Brasil é o Ministério Público que processa os administradores públicos – como pode fazer o ombudsman sueco – os promotores de justiça são peças fundamentais para levar adiante as manifestações junto a ouvidorias que não encontraram solução no âmbito administrativo”, explicou o procurador, para quem os promotores de justiça são naturalmente ouvidores.

Durante o dia, a Oficial de Controle Externo do TCEMG, Júnia Caldeira de Sousa Lacerda, participou da mesa redonda “Ouvidoria Pública como instrumento de gestão”. E o Chefe de Gabinete do Conselheiro Ouvidor do TCEMG, Carlos Alberto Pavan Alvim, integrou a mesa redonda “Lei de Acesso à Informação e transparência”.

Chefe de Gabinete do Conselheiro Ouvidor do TCEMG, Carlos Alberto Pavan AlvimA Rede Ouvir – MG reúne ouvidorias do Governo do Estado, Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais. Os seminários - promovidos em Belo Horizonte, Montes Claros, São João del-Rei e Pouso Alegre  - promoveram mesas-redondas e painéis, incentivando gestores de prefeituras e câmaras municipais das regiões visitadas a criarem ouvidorias públicas em seus municípios, compatilharem na Rede Ouvir as informações recebidas dos cidadãos, cumprirem a Lei de Acesso à Informação, e implantarem procedimentos de controle interno e transparência na gestão pública. Uberlândia e Ipatinga ainda receberão o seminário neste ano.